Capítulo 7 - Que vergonha!

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Harry não tinha começado o dia muito bem. Pra começar com o sol que pegou na sua cara e o fez acordar com uma dor de cabeça horrível, depois o cachorro latindo (o que só piorou a sua dor de cabeça), e então o seu atraso considerável que o fez se vestir de pressa e perder o café da manhã, e agora estava 20 minutos atrasado para aula de história, Fala sério, quem gosta de história?

Eu vou responder, ninguém!

- Tudo bem Harry, não é tão ruim, - tenta acalmar a si mesmo. - você só está atrasado 20 minutos, nada demais!

Ele abre a porta esperando a turma se levantar e tocar confetes coloridos em si, falando coisas como: "Parabéns!" Ou "O aluno do ano chegou!" Debochando dele, mas por incrivelmente isso não acontece.

Ele vai o mais rápido possível ao seu acento, tentando passar despercebido pela professora que estava ocupada demais pensando o que tinha feito da sua vida pra ir parar sendo professora de história em um colégio de adolescentes depravados. É inacreditável-mente os alunos não estavam muito diferentes de si, alguns olhavam pro nada pensando em como sua vida adolescente era patética, "Nada na minha vida dá certo!" Como diria gemma, enquanto alunos de trás jogavam bolinhas de papel nos alunos da frente e algumas meninas tentavam olhar para o campo de futebol através da janela para ver se conseguiam ver os garotos sem camisa suados e atléticos. Harry finalmente se senta, pensando que talvez seu dia não fosse tão ruim afinal.

- Está 20 minutos atrasado, - diz a professora sem tirar os olhos do quadro negro, chamando atenção dos alunos para ele. - quero que você fique 20 minutos a mais durante o recreio, espero que isso não aconteça novamente. - termina ela irritante.

Droga!

Ele ainda se encontrava na sala de artes, depois que todos saíram fechou a porta com o pé e se sentou em sua cadeira, se encostou na janela e descansou a vista fechando e jogando sua mochila preta ao lado da parede sala de cor branca, respirou fundo e abriu os olhos. Deu meia volta ao perceber que esqueceu o celular na mochila, levantou-se resmungando o porque de sua vida ser tão difícil, deveras dramático, o pegou e desbloqueou, foi logo para o Twitter ver quais eram as novidades da sua banda, seu novo interesse repentino.

Uma coisa que Harry tem é uma visão de águia. Quando seu inimigo chega, ele vê, não importa o tamanho ou habilidade do outro, ele sempre vê.

De repente, totalmente sem querer, sua visão foi ao encontro da parede branca a sua frente, perto da porta, como se fosse automático. O garoto travou por dois segundos, o inseto horroroso preto e cascudo como o escuro estava parado, seu caminho parecia ser para o chão. Styles começou a rezar todos os terços e a clamar pelos santos enquanto encolhia-se no canto da sala.

Que ela não seja voadora, por favor Deus, nunca te pedi nada..., pensou.

Sem brincadeira, Harry já estava prestes a desmaiar ou ter um ataque de pânico. Ele teria que enfrentar o inseto maligno, era só pisar nele, certo? Entretanto tinha medo, um medo horrendo, perturbador. Ás vezes perguntava-se o porquê de seu medo e vinha pensamentos extremamente bizarros como ele dormindo e uma barata entrando em sua boca ou simplesmente ela mordendo seus dedos, braço, corpo.

Harry ainda estava encolhido no canto como um personagem de filme fugindo do ser amaldiçoado. Poderia gritar, porém não saia nada de sua boca. Realmente, parecia um filme de terror, um grito estridente rasgou sua garganta quando a cascuda voou pela sala sem destino, resultando num Styles se esperniando e gritando ainda mais. Era pro seu celular cair em cima da mesa assim que jogou, mas provavelmente caiu no chão; torceu pra ter sido no tapete a frente da porta.

O garoto de fios encaracolados correu para fora do cômodo ainda aos gritos e com os braços levantados numa tentativa de afastar o bicho. Foi para fora da sala ainda ofegante, meio atordoado pela adrenalina; em seu ver.

Um Dia Muito Louco!Onde histórias criam vida. Descubra agora