Já era manhã quando Asha resolveu levantar da cama, não poderia perder se quer um minuto de suas mini férias. Afinal, só teria seis dias para desfrutar da companhia dos pais e da velha cidade de Rochester, na qual fazia meses que não vinhera visitar.- Querida, que bom que acordou! - disse a mãe da garota, ao lhe ver descer as escadas. - Seu pai e eu pensamos que talvez, você quissesse sair para passear com Bylli. Então preparamos essa cesta de piquenique, coloquei sua fruta preferida.
- Obrigada mamãe. - sorriu ela, deixando a mostra a sua gratidão. - Farei exatamente isso, num é mesmo Bylli?
O cachorro que estava ao seus pés, latiu e abanou o rabinho demostrando toda a sua felicidade. Asha beijou o rosto da mãe contente, pegou a cesta e saiu com Bylli amarrado em uma coleira vermelha. Bylli é deficiente físico, só se locomove com uma cadeira de rodas que fora adptada pra ele. Asha sorriu lembrando de quando o encontrou abandonado no meio da rua, ainda quando voltava da escola.
O dia estava lindo, a garoa que caia do céu tornava o ambiente ainda mais explêndido. Quando Asha chegou ao parque, sentou-se debaixo de uma grande árvore, puxou Bylli para seus braços e fez carinho no animal.
- Está gostando, garotão? Fazia tempo que não vinhamos aqui, num é mesmo? Estava com saudades desse ar gélido. Precisamos vir mais vezes aqui!
O cachorrinho latiu como se estivesse entendendo o que ela havia acabado de falar, fazendo com que Asha risse. Ela amava falar com seu cachorro, ele era a sua única companhia em Charlotte. De certa forma, falar com o cão lhe tirava um pouco da solidão.
- Eu sei que você também sente saudades daqui. Se você pudesse já teria me trocado por mamãe, só pra ficar nesse tempinho frio, encostado na lareira se esquentando.
Asha olhou para as folhas caídas das árvores e inspirou o ar doce que exalavam das lindas flores. Bylli começou a latir despertando-a e saiu apressado de seus braços correndo na direção oposta ao que vinhera. Asha por sua vez, correu atrás do cão, sem saber exatamente o motivo de ter feito o pequeno Bylli saí daquela maneira.
- Bylli! Volta aqui, garoto.
Gritou ela com toda força. Mas nada dele, havia poucas pessoas no parque naquela manhã, o que a deixava ainda mais preocupada. E se nunca mais o visse? E se alguém o encontrasse e o fizesse algum feito? Ela continouo a andar apressada pela extensão daquele lugar, mas nada acontecia, nenhum sinal do seu cãozinho.
Quando ela dobrou a curva que levava a cachoeira, ouviu latidos vindo daquela direção, seu coração saltou levando-a apressar os passos. Temia que Bylli caísse na água e se afogasse. Ela então correu na mesma direção que vinha o som e quando se aproximou, viu um rapaz abaixado acariciando o cachorro. Um suspiro profundamente fez com que o tal homem a notasse.
- Bylli! - disse ela se achegando mais para perto. O coração ainda estava acelerado. - Porque fez isso garoto? Vem cá com a mamãe.
Ela levou o cachorro aos braços e fez carinho em seu pelo, beijou sua cabeça e o acolheu ainda mais em seus braços. Billy virou parte da família, sem ele é como se em seu mundo não existisse cores. O homem ficou de pé e seu rosto estava coberto por um lindo sorriso de orelha a orelha.
- Então o nome dele é Bylle. Belo nome! - disse ele ainda com um sorriso estampado no rosto.
- Sim. Obrigada!
Asha sorriu tímida, e sentiu suas bochechas se enrubecerem ao ver o quanto ele era bonito. Olhos verdes, cabelos loiros, um corpo eclético, músculos definidos que a roupa de corrida deixava a mostra. Ao seu lado estava uma linda cachorrinha de pelo dourada, uma Golden Retriever.
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A verdadeira luz do Natal
Short StoryAsha tem suas idealizações sobre o Natal, assim como quase todas as pessoas que conhecemos. Mas ao visitar os pais na velha cidade de Rochester, ela conhecerá, Lucca, um jovem cristão, temente a Deus, que lhe mostrará o verdadeiro significado do Nat...