Capítulo I

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Espero que gostem dessa ideia aleatória que eu tive, hahaha.

Boa Leitura. 

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Will se achava estranho, por sempre se interessar em coisas que seriam insignificantes para os outros.

Por que o céu está tão claro hoje? Será se a girafa se engasga? O elefante sente gosto de meleca quando bebe água pela tromba? Eram questionamentos aleatórios, que empertigavam sua mente na maioria das vezes, aleatório...todos lhe diziam que ele era aleatório com suas conversas sem nexo. Qualquer coisinha chamava a atenção do jovem aspirante a pediatra.

Sim, o sonho de Will sempre fora cuidar de crianças pequenas, talvez por que se identificava com aquelas mentes criativas e hiperativas? Sentia-se as vezes como uma simples criança que começa a descobrir o mundo, sentindo-se afoito por novas descobertas. O que era bem estressante na maioria das vezes, por não conseguir se concentrar facilmente nas coisas e a todo momento precisava que alguém lhe alertasse sobre aquilo que fazia anteriormente, eles lhe chamavam de cabeça de vento.

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A rotina do jovem loiro era simples, levantava-se cedo para fazer sua higiene pessoal e se preparar para as aulas da faculdade, permanecia no lugar o dia todo praticamente, afinal só voltava para casa à noite, só para comer e capotar na cama. E essa rotina se repetia todos os dias, todo santo dia. Porém, existia uma coisa que o fazia fugir da rotina maçante. Algo aleatório que o mesmo gostava de fazer toda noite...admirar o jovem vizinho. Nico, Nico Di Angelo.

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Will se considerava diferente e sentia em seu intimo que aquele jovem de madeixas negras era tão estranho quanto ele mesmo.

Nico Di Angelo morava na casa ao lado, pelo que ouviu através das "distribuições de conhecimentos gratuitas" de suas vizinhas, para não dizer fofoca, o moreno era um artista conceituado. Um pintor que estava em ascensão. Solteiro, 25 anos e estranhamente recluso...isso era o que elas diziam. No entanto, havia uma pergunta que sempre rodeava a mete do jovem e até mesmo suas vizinhas fofoqueiras não sabiam a resposta paras aquilo, desde de que o jovem pintor se mudara para a casa ao lado a dois anos atrás...era um questionamento simples, um simples por que. Por que ele olhava para o céu, todas as vezes que saia de casa? Por que sorria nostálgico ao fechar os olhos e sentir a brisa no rosto? Eram questionamentos simples e aleatórios, que chamavam a atenção do jovem médico.

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Fora mais um dia estressante na faculdade, Will só queria sua cama e quem sabe um copo enorme de achocolatado feito por sua mãe, no entanto, a mulher estava viajando...então teria que se contentar só com a cama.

--Eu quero dormir, dormir é bom...muito bom...—resmungava o loiro, chutando a calçada emburrado, com um bico infantil nos lábios. –Mais por que minha cama tinha que estar tão longe? –choramingou por fim, cansado. Estava na reta final da faculdade, dividindo seu tempo entre a instituição e a residência, o que estava sendo um verdadeiro inferno diga-se de passagem.

--Boa Noite Will. –A declaração pegou o loiro de surpresa, pois não esperava ninguém a esse horário na rua de sua casa, já estava tarde e normalmente os vizinhos se retraiam cedo, cada um para sua casa.

E não foi surpresa nenhuma para Will, ao levantar a cabeça e se deparar com Nico Di Angelo, devidamente empacotado por conta do frio e aparentando estar se divertido ao ver sua face vermelha. Uma coisa é você resmungar e algum desconhecido lhe encarar como se estivesse louco, outra totalmente diferente é o seu crush rir da sua cara por ser estranho o suficiente para estar conversando sozinho no meio de uma rua deserta.

--Ah! Oi Nico...—cumprimentou acanhado, evitando fitar o professor de literatura da universidade em que estudava. Sim, Nico Di Angelo, dava aula na universidade em que estudava.

--Aconteceu alguma coisa? Você parece chateado. –Declarou cruzando os braços que permaneciam cobertos por uma das diversas camisetas de frio do homem.

--Não é nada demais...—retrucou, doido para entrar em casa e se permitir encarar o homem sem que ele lhe notasse.

--Tem certeza? –questionou curioso, com uma leve preocupação sendo transpassada pelo seu olhar. –Alguém implicou com você novamente?

--Hm? Ah não, eu estou bem...apenas cansado. –Resmungou manhoso, parecendo realmente uma criança, coisa que arrancou um sorriso doce do moreno que encarava a figura loira com carinho e divertimento.

--A residência está puxando muito? –questionou, ao notar as olheiras que se formavam a baixo dos olhos azuis.

--Você nem imagina o quanto.

--Vá descansar então, coma bem e durma, amanhã você vai ficar em casa certo? –perguntou o professor levianamente, sem esperar realmente uma resposta.

--Sim, vou aproveitar para dormir bastante. –disse animado. Nico assentiu em confirmação no momento em que o loiro deu um tchauzinho acanhado. –Boa Noite Nico.

--Boa Noite Willy, durma bem.

Will sentiu o rosto esquentar enquanto virava o rosto para que o homem não percebesse.

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O jovem médico observou o momento como todos os dias, admirando a situação com curiosidade e fascinação.

Nico encarava o céu estrelado com um sorriso feliz, parecendo tranquilo, sem nenhuma preocupação. O frio fazia o nariz do moreno ficar vermelhinho, coisa que Will achava muito fofa, depois de encarar as estrelas por um bom tempo o mesmo fechava os olhos deixando a frieza penetrar sua pele.

Era estranho, mais tão natural que Will não conseguia desviar a atenção daquela estranha situação.

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E assim como todos os dias o loirinho não fazia ideia do motivo de Nico fazer todo aquele processo, assim como não tinha noção de que o moreno sabia que Will sempre ficava ali lhe encarando, com os olhinhos azuis brilhando em curiosidade, coisa que encantou Nico desde o momento em que se conheceram.


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O que acharam? Nada haver? Conseguiram captar alguma coisa? Muito confusa?
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Will muito fofinho cute cute do meu coração e o Nico misterioso hahahhahaha
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E ae, alguém tem um palpite sobre o por que do Nico fazer isso???Hm???
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Ps:. Vou colocar como finalizada, mais ela deve ter pelo menos três capitulos ao todo, enton não se preocupem.

Sayo, bye bye.

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