Capítulo II

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Brotando do nada com um capítulo novo!!! 

Espero que gostem e boa leitura. 

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Era simplesmente mais um dia de aula e o jovem Will já queria ir pra sua casa e se jogar em sua cama. Sua cabeça doía muito, coisa que o incomodava e seus colegas de classe simplesmente não calavam a boca e isto já estava lhe estressando.

--Muito bem, estão dispensados. –E como se estivessem presos em cárcere privado os alunos saíram em disparada pela porta, como um bando de animais.

--Não importa o século, sempre existem pessoas que parecem animais...—resmungou o loiro no momento em que a confusão se encerrou. A risada da professora quebrou a sentença de xingamentos que Will iria proferir, opa...

--Você é uma graça Will. –Declarou a mulher com um sorriso divertido nos lábios, Hazel Levesque ou como era conhecida pelos corredores da Universidade, a cavaleira.

--Perdão professora, mais as vezes eles se excedem. –Esclareceu colocando a bolsa nas costas.

--Eu sei querido, não estou realmente julgando a sua fala. Até por que você não está mentindo. –disse risonha, pegando a bolsa e os livros, tendo um pouco de dificuldade ao erguer todo aquele peso.

--Deixa eu ajudar...—ofereceu o Solace, já pegando os livros da mão da mulher.

--Obrigada Will, você é um doce.

O loiro seguiu a mulher até a sala dos professores, com os pensamentos longe, no entanto, não tão distantes que lhe impossibilitasse de escutar os comentários irônicos e difamatórios de seus colegas.

É...não importa o século, sempre existem pessoas que agem como animais.

--Will?

--Hm? O quê? –questionou confuso, percebendo naquele momento que já haviam chegado à sala dos professores e que de alguma forma já havia entregado os livros para a professora depositar no lugar certo.

--Ignore aqueles idiotas, sim? –pediu a mulher lhe encarando com empatia. O lugar não estava muito cheio, apenas quatro professores contando com Hazel e entre eles Nico, que parecia prestar atenção na conversa.

--Tudo bem. –Afirmou com um sorriso, no entanto, o mesmo não havia chegado em seus olhos. –Já estou acostumado. –a declaração final trouxe uma carranca para o rosto de Hazel.

--Como...o que voc-

--Eu tenho que ir, minha cabeça está doendo, preciso ir para casa. Com licença. –E saiu, sem olhar para trás, ignorando o olhar preocupado de Hazel e não notando o de Nico.

...

O clima na casa era, solitário. Talvez por que Will sentia-se solitário? O jovem pediatra se encontrava jogado na varanda da casa, no chão, encarando as flores que sua mãe insistira em plantar. Uma mistura estranha mistura de cores que deixavam o loiro eufórico em alguns momentos, no entanto, o mesmo sentia-se perdido ao olhar a diversidade de flores.

--Não existe apenas um tipo flor Willy, são flores diferentes que causam a beleza do jardim, você percebe?

O pequeno Will encarava a mãe com os olhinhos azuis brilhando em empolgação.

--Então Will também faz tudo ficar bonito? Por que é diferente?

--Claro que sim meu amor, você faz a vida mamãe muito mais bonita ao ser simplesmente você mesmo. O meu pequeno herói. –Declarou a mulher, acariciando os fios loiro idênticos ao do marido.

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