Young and beautiful - Chuuves

1965 em Los Angeles

Avisos: Hey

Demorei mais do que eu queria para poder postar esse capitulo. Esse é o final? Mais ou menos. Eu quero escrever mais uma parte, um epilogo, mas eu não sei quando vou postar, então sim, esse é o final. TEM SEXO EXPLICITO mais ou menos, eu diria para pular, mas tem partes de dialogo importante, então sempre teve aviso na fic, certo? Mas você pode parar de ler agora também kkkkkkk enfim eu to tendo varias crises na vida, mas eu fiz a enquete no twitter e essa fic ganhou
E tbm eu espero que minha namorada leia, ela estava acompanhando antes, eu não sei se ela anda lendo fanfic, mas também não precisa ser agora dkajskj enfim eu não sei mais o que eu to falando. É só que eu tinha mandado pra ela desde o começo, e acho que ela ainda queria saber o final
Enfim
Boa leitura

Kiss, kiss me

Say you miss, miss me

Kiss me love, with heavenly affection

Hold, hold me close to you

Hold me, see me through

With all your heart's protection

Thrill, thrill me

With your charms

Take me, in your arms

And make my life perfection

-Kiss

Por um tempo tudo que elas podiam fazer era mandar cartas. E não pense que tem algum conteúdo muito importante, revelações de segredos e sentimentos reprimidos.

Apenas Jiwoo contando como estavam as coisas no estúdio, no restaurante da mãe, sobre os musicais que ela tinha ido ver, manifestações que tinha participado, planos dela de se mudar para Califórnia. Sooyoung contou como a mudança no cabelo foi bem recebida em Los Angeles e agora ela ia fazer um filme de ficção científica, tendo seu novo estilo como futurista e exótico. Não era o que ela queria, mas era um alívio poder fazer um personagem que não era apenas um estereotipo asiático. Contudo essa ainda era uma questão complicada para ela, como se via sendo uma coreana-americana, carregando o peso de ter que representar uma minoria... será que ela estava fazendo bem em se afastar de papéis asiáticos?

De qualquer forma, em 1963 lhe ofereceram o papel de Clarisse/Linda Montag em Fahrenheit 451. Uma história incrível e interessante, política. Ela sabia que Jiwoo ia gostar de vê-la no filme. E não estava errada, um mês depois da estreia ela recebeu uma carta da Kim de cinco páginas dizendo o quanto ela tinha amado o filme, quais as diferenças da película para o livro e principalmente o quanto ela estava linda na personagem.

No ano seguinte Jiwoo lhe contou que tinha conseguido um contrato temporário na Califórnia. E no começo do semestre Sooyoung estava no LAX a esperando. Um reencontro bem dramático, logo que a atriz correu em sua direção assim que ela desembarcou.

E foi dessa forma que elas quase voltaram para a rotina parecida com a anterior, em Nova York. Dessa vez era a loira que achava engraçado a dificuldade da outra em lidar com o clima. Jiwoo estava sempre com calor. A Kim novamente tinha que trabalhar com as fotos, e cobrindo os grandes eventos de Hollywood. Elas passavam grande parte do tempo livre no apartamento da Ha e todo filme caro que Jiwoo comprava para a máquina fotográfica era gasto com a loira.

Nenhuma das duas tinham relacionamentos amorosos, o que é um tanto inconvencional para mulheres de 21 e 23 anos, bonitas e bem sucedidas. Elas dizem que é por falta de tempo, mas Jiwoo sabe a verdade. Ela não é capaz de atuar ou de enganar a si mesma. Sempre soube que Ha Sooyoung era seu primeiro amor. As vezes tinha medo que fosse o único e não-correspondido. Antes delas se conhecerem ela teve experiências que chegaram a ser íntimas, mas ela nunca havia chegado as vias de fato com nenhuma outra. No ano elas ficaram separadas ela voltou a procurar outras, até pensando que seria bom ter experiência caso um dia ela pudesse ter algo com Hasu. Porém, quando chegou na hora ela não tinha realmente vontade com outra pessoa que não fosse a atriz.