Capítulo III

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Depois de um tempo, o Senhor e aquela mulher acabaram de descutir para saber o que iriam fazer sobre mim, e acabaram me deixando ficar na casa deles por algum tempo. Arthur me contava várias coisas sobre o rei, o Príncipe e sei lá, não entendia muito bem - eu disse pra ele que não me lembrava de nada, apenas meu nome - Arthur me contou também que o Príncipe seria coroado como o novo rei, depois de algumas semanas. O senhor e sua esposa se apresentaram para mim.

- Bem, eu sou o Brayton, e essa é minha mulher Agnes - Agnes sorriu ao ser apresentada, e eu sorri de volta - E esse é nosso filho Arthur.

- Meu nome é Marcos - Me apresentei -  E obrigado por ter me deixado passar um tempo aqui.

- Não precisa agradecer - Brayton falou e sorriu.

Então começamos a conversar sobre coisas aleatórias, eles estavam tentando me fazer lembrar de alguma coisa - Mesmo eu não tendo esquecido de nada, mais eles não sabem ainda - E então eles faziam perguntas, e mais perguntas, isso estava me enlouquecendo. O único que ficava calado era Arthur, ele apenas olhava pra mim.

Continuamos conversando e nem percebemos quando anoiteceu. Agnes olhou pela janela e então quando viu que já estava a noite, foi indo em direção a "cozinha" e foi preparar a Janta, Brayton foi tomar banho, e Arthur estava deitado em sua cama.

- Você não lembra nem de onde veio? - Arthur me questionou enquanto olhava para o teto.

- Não - Respondi seco.

- Estranho - Murmurou.

Brayton saiu do banho, e logo depois Arthur foi tomar o seu devido banho, Brayton me deu algumas roupas do Arthur para mim tomar o meu banho - Como ele era do meu tamanho, as roupas certamente iriam caber em mim - Brayton sugeriu que eu fosse tomar banho junto a Arthur, já que eu  estava com dor de cabeça, poderia desmaiar ou passar mal e ninguém ver, disse também que não haveria problemas, já que ambos somos homens - Gay Panic - Sem escolhas tive que aceitar, e então afirmei positivamente com a Cabeça, e fui indo para onde Arthur tinha ido. Atrás da casa deles tinham um pequeno cômodo, e era lá que Arthur estava, então fui indo tenso, bati duas vezes na porta.

- Sou eu Marcos - Afirmei - Seu pai disse que era melhor eu tomar banho junto com você, por conta da minha dor de cabeça, eu poderia passar mal facilmente, palavras dele.

- Meu querido pai sempre inventado coisas - Proferiu e logo tratou de abrir a porta.

Ele estava totalmente nu - Óbvio ele estava tomando banho - seu corpo todo molhado, seu cabelo bagunçado, seu peitoral bem definido, seu membro grande mesmo não estando em uma ereção. Eu estava paralisado sem saber o que fazer ou falar, apenas olhava para ele. Era a melhor vista do mundo.

- Você podeira entrar para mim fechar a porta? - Falou rindo.

Minhas bochechas começaram a queimar e então dei um passo, e já estava lá dentro, e então ele fechou a porta como disse que iria fazer.

- Você precisa que eu tire suas vestes? - arqueou a sombrancelha, olhei em seus olhos para ver seu olhar de brincadeira, mais ele não estava com esse olhar, então ele tava falando sério - Fiquei mais tenso ainda -

- N-ao, não precisa - Falei e tirei minha camisa primeiro e logo depois tirei minha calça, fiquei só de cueca não queria tira-la.

- Ei, calma - Pegou no meu ombro - Eu não mordo não - Riu e me fez rir também.

Tinha um barril e um pano em suas mãos, então ele pegou o pano e colocou no barril, deixando-o assim úmido - Vira de costas - Ele falou, mesmo com receio decedi me virar. Ele se aproximou do meu pescoço e respirou, isso me causou um arrepio, ele percebeu e riu baixinho perto do meu ouvido. Ele pegou o pano e começou a passar lentamente pelas minhas costas, esfregando devagar e então foi descendo os movimentos, quando já tinha acabado em minhas costas ele mandou eu me virar pra frente e então eu fiz, minhas bochechas continuavam queimando estava com vergonha - nunca ninguém tinha me dado banho, ao não ser quando eu era menor - ele fez a mesma coisa que fez em minhas costas, pelos meu torso, o pano estava ficando seco, então ele molhou novamente, e então chegou perto do meu membro, ele olhou seriamente pra mim, e então passou o pano por cima dele - que estava em minha cueca - fechei os olhos, isso estava me deixando excitado eu não podia demonstrar isso. Percebendo ele continuou passando o pano por cima do meu membro que já estava endurecendo. Se aproximou mais do meu rosto e segurou meu queixo:

- Você gosta quando eu faço isso? - Murmurou perto do meu ouvido.

- Por favor, p-pare - Soltei um gemido sem perceber. Ele riu baixinho no meu ouvido enquanto continuava com os movimentos com o pano na minha cueca.

Depois de um tempo fazendo isso ele parou e depositou um beijinho em minha bochecha.

- Pronto, acabamos - Ele falou com um sorriso malicioso.

Sua roupa estava atrás de mim, então ele se esticou seu pau se encostou no meu - Suspirei - logo depois ele pegou sua roupa e a-vestiu.

- Estarei te esperando para o Jantar - Falou abriu a porta e saiu.

Fiquei parado por um tempo, raciocinando o que tinha acabado de acontecer, estava confuso - Não seria proibido relacionamento entre homens no ano em que eu estou? - Depois de um tempo ali dentro, vesti minha roupa e sai. Entrei dentro de casa onde todos já estavam sentados apenas me esperando para começar a Jantar - Foi fofo da parte deles - Me sentei em uma cadeira que estava ao lado do Arthur. Agnes colocou a comida em nossos pratos - Era uma sopa de legumes - e então começamos a comer, Agnes e Brayton conversavam e Arthur estava calado, assim como eu, em um momento Arthur pegou sua mão e a colocou sobre a minha perna - não me incomodei - olhei para ele, e ele sorriu de orelha a orelha, de uma forma "simpática" como se não estivesse fazendo nada, e então ele apertou a minha coxa, e depois tirou a mão de lá. Terminamos de jantar e fomos dormir, como a Cama de Arthur era grande eu fui dormir com ele, ele me prometeu que não iria fazer nada sem meu consentimento, ou sem eu querer, todos se deitaram em suas camas, e então eu fechei os olhos, a única coisa que me lembro de ter ouvido foi o Arthur falando "Dorme bem" baixinho em meus ouvidos.

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