capítulo 13

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        Joshua

       - fica a vontade Any - eu dava os lanches pra mesma

       - Josh, eu sei que você disse que venho me fazer companhia, mas eu espero que não tenha vindo por dó - ela dizia ao mesmo tempo dando uma mordida no lanche

       - Gabrielly, eu vim porque me importo com você, já te disse que amo tua companhia, e me preocupo muito com você, ainda mais doente - enquanto falava eu dei uma mordida no pedaço do meu lanche

       - Sua companhia me faz bem Josh, você mudou muito, está mais querido, eu gosto disso, gosto desse novo Joshua

       - Any você sabe que eu sempre fui assim, mas as vezes eu brigava com o meu pai e depois descontava no primeiro que eu via, sinto muito por isso - eu expressava em meu rosto um sentimento de culpa

        - Beauchamp, não é sua culpa e você sabe disso, vem cá me dá um abraço

       Any se levantou e me puxou pelo braço, me dando um abraço de supresa, que abraço bom, na verdade era maravilhoso, eu nunca havia sentido nada antes, quando eu a olhava nos olhos, sentia o que nunca tinha sentido, quando nos beijamos pela segunda vez, foi como se fosse só nós dois naquele momento, foi único, foi maravilhoso.

       Não nego que quando me abraçou, minha vontade era de beija - lá novamente, sentir a mesma sensação de antes, sentir que ela era minha por breves minutos.

        - Joshua, você está ai? - Any desgrudava de mim e fazia gestos com as mãos

       - Estou aqui Any, estava pensando longe - eu dizia vontade a realidade

       - Não gostou do meu abraço? - Any me perguntava com uma feição triste

        - Any foi o seu abraço que me fez pensar long.... Que dizer seu abraço é maravilhoso Any, já te disse que teus olhos castanhos são lindos?

        - Você nunca me disse isso Josh, eu agradeço pelo elogio - ela dizia com um sorriso

        - Não precisa agradecer Any, só o seu sorriso já basta nesse momento

        Any sorri novamente e se encaramos mais alguns minutos, ficamos conversando até o pessoal voltar da recepção, larguei de aproveitar os últimos momentos no México, para ver Any que estava doente, estar ali com ela, era melhor que qualquer coisa, estar ali com ela comendo um lanche barato e um refri, era a melhor sensação, eu amava sua companhia, seus olhos castanhos, seu modo de vestir, seu cabelo perfeito, eu amava seu jeito, eu amava tudo em Any Gabrielly Rolim Soares, minha Any, ela parece muito com a princesa da Disney, moana, minha moana.

        Naquele momento a sós, pude perceber o quanto bobo eu fui em não admitir o que eu sentia, pela minha menina, ainda não era minha, mas em breve iria ser, admiti para mim que eu amava e não era pouco, eu ficava todo bobo quando estava com ela, nem eu mesmo me reconhecia.

        Aquela sensação de confessar algo para si mesmo, era uma libertação, eu estava me sentindo bem, eu estava ótimo a partir daquele momento. Eu amava ela.

    (...)

      - VAMOOOO PESSOAL, O ÔNIBUS CHEGOU ARRUMEM AS COISAS, ACORDEMMM - a diretora gritava e apitava o apito

      - Diretora Beatriz, primeiramente, Bom dia, o ônibus chegou mais cedo? Não era as 6 horas da manhã, agora são 3 horas da manhã? - o professor cujo eu não gostava falava mostrando o relógio pra mesma

      - Ouve um engano Professor Krystian, o motorista entendeu metade do horário combinado, agora deu meia hora pra mim acordar essa gente toda - por favor acordem e vamos direto pro ônibus

        Any ainda dormia feito uma pedra, mesmo com todo o barulho da diretora, então eu descido acordar ela na base do susto.

      - ANYYYYYY, VAMOS ACORDAR MINH.... ACORDA MOANA - eu gritava alto em seus ouvidos

      Any acordar coçando os olhos e de repente me olhando com uma cara de poucos amigos.

      - Só não me mata Any, por favor, se eu não acordasse você iria ficar aqui no México

      - Você viu a hora que é Beauchamp? É metade do horário combinado, vai pro teu quarto e vira essa bunda pro outro colchão e me deixa dormir em paz - ela dizia furiosa

      - O motorista entendeu metade do horário de saída, então chegou aqui e deu meia hora pra diretora, estão todos prontos, só falta você, tem menos de 10 minutos pra arrumar tudo isso

      Any levantou como se estivesse acabando o mundo, ajudei a mesma a arrumar tudo as coisas, e descemos correndo, faltando 2 minutos pra saída do ônibus

      - Está ai os moços, entrem no ônibus antes que fiquem aqui no México - A diretora falava com uma voz de brava

      - Vamos Any, vamos vem - a puxava pelo braço pra dentro do ônibus

      Sentamos no mesmos bancos de antes, ou seja no fundão, mas dessa vez, ela mesma tirou a barra de separação dos bancos, tirou a cobertinha da mochila e nos cobriu, deitou no meu ombro e ali não demorou muito pra mesma dormir. Ela era linda dormindo.

   (...)

    Acordo no outro dia, com Any ainda dormindo no meu ombro, acordei mais cedo que o pessoal todo.

      - Bom dia Moana - eu dizia balançando a Any

      - Joshua chegamos - ela me dizia despertando
  
      - Nossa Any, nem um bom dia você me dá? - eu dizia com uma feição triste

      - Desculpas meu bem, bom dia ela me deu um beijo na bochecha e logo um sorriso

         Pera, Any tinha me dado um beijo na bochecha e me chamado de meu bem? Eu estava sonhando ou era real? E que sensação maravilhosa era ouvir aquilo da sua própria pessoa, ouvir aquilo daquela Any que mal falava comigo no começo do colegial, como estávamos evoluindo juntos.

      - Estamos quase chegando Any - eu dizia dando um sorriso pra ela

      - Que bom, eu amei esses 3 dias, foi incrível, você é incrível Joshua - ela me olhava meia boba

      - Any você é incrível, é uma pessoa maravilhosa - eu também olhava ela profundamente

      Mas fomos atrapalhados com o gritos da diretora, afirmando que tínhamos chegado, isso era umas 6 horas da tarde, estava de dia ainda, mas fiquei preocupada com Any indo sozinha para casa aquela hora

      - Any seu pai vem te buscar? - eu perguntava pra mesma

      - Não, vou ter que ir sozinha, to com medo, mal ou bem é meio perigoso andar depois das 6 horas pelas ruas

      - Somos vizinhos, eu te levo Any

      - Vou aceitar, podemos ir pela praça Joshua, vai ser muito legal irmos juntos - ela me dava um sorriso de alívio

      Eu a entendi naquele momento, sei como as mulheres tem seus medos de sair sozinha, eu oferecia companhia pra qualquer uma, minha mãe sempre me ensinou a sempre proteger as mulheres, e foi isso que eu fiz com Any

      - Vai ser incrível irmos juntos pra casa Any - eu dava um sorriso pra ela

     Continua....

Aquele último ano || BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora