Chego em casa na maior esperança, não tanto, pois minha mãe deixar eu viajar com a escola seria algo muito raro, mas eu já tinha meus 17 anos, então na minha cabeça ela seria mais liberal.
Pego a chave no bolso da minha mochila e entro pelo portão, abro a porta de casa e entro, percebo que minha mãe não está na sala, então vou até a cozinha e como previsto sem sucesso. - onde ela está?
Lembro que ela disse de manhã que ia a feira, pois era dia de feira no mercadinho perto de casa.
Subo as escadas, entro no meu quarto, escolho uma roupa de ficar me casa, tomo um banho, desso as escadas, ligo a TV e coloco minhas músicas no último volume, minha mãe ia demorar um pouco pra chegar, então eu descido limpar a casa pra ela deixar eu sair, ela sempre sabia que quando eu queria algo eu fazia por merecer. Ou seja limpar a casa
Percebo um barulho na porta, era ela entrando, a casa já estava toda limpa e cheirosa, só estava eu comendo uma massa com molho que eu mesma tinha feito e assistindo filme.
- Oi minha filha, desculpas a demora, a feira estava cheia, mas olha trouxe morangos que você gosta
- Mãe, você é ótima, meus morangos, a senhora sempre lembra de mim mãe, te amo
- Any essa casa está brilhando, meus parabéns, mas não precisa me agradar o que você quer mocinha? - ela falava colocando as sacolas na mesa
- Mãe não vou enrolar muito não, mas a escola vai fazer uma viagem em homenagem a nossa formatura, tenho que ter tua assinatura, a senhora deixaria eu ir?
- Claro Any, por quê eu não deixaria?
- Mãe tenho que levar 350 reais até semana que vem e vou ficar 3 dias no México - eu falava já sabendo a resposta
- Any 350 reais? Dinheiro não dá em árvore e mais 3 dias no México? Você vai estar longe de mim Any por 3 dias, não acha muito?
- Mãe eu tenho quase 18 anos, eu sei me cuidar muito bem, aliás eu vou ta com as professoras e o dinheiro eu tenho guardado, por favor mãe deixa eu ir, é a minha formatura - eu fazia gestos com as mãos
- Any pro teu quarto agora, vou pensar nisso, amanhã eu te digo a resposta
Quando eu estava me direcionando a escada, ouço um barulho na porta.
Toc, toc, toc
Ouço o barulho três vezes e vou até a porta para abrir. E pra minha supresa era o meu pai, ele estava cansado, mas estava feliz e esbanjando um sorriso no rosto.
- Minha filha como você cresceu nesses últimos meses, está linda - ele dizia me depositando um abraço
- pai, que saudades do senhor, você fez a barba pai, está mais charmoso - dizia eu o elogiando
- Vamos ficando velhos e temos que fazer a barba, pois a mesma vai ficando branca - ele ria baixo
- Quem está ai? - Agora era mãe caminhando até a sala
- Sou eu meu amor - meu pai era muito fofo
- Meu Deus e você mesmo, eu pensava em você todo instante - minha mãe depositava um beijo no meu pai
- Hello, eu ainda estou aqui se não viram - eu falava abanando os braços
- A é mesmo Any, nem percebi - minha mãe ria um pouco
- Então mãe vai deixa eu viajar? Penso bem? - eu fazia gestos com as mãos
- Que viagem Any? - meu pai franzia uma cara de perdido
- A da formatura dela amor, mas eu disse que iria pensar né mocinha?
- Deixa ela ir nega, a menina quase nem sai de casa e eu vou ficar pra te fazer companhia, vou viajar só daqui 7 meses - ele falava com uma expressão de feliz
- Mãeee, houve o pai, só hoje por favor
- Eu tenho minha última palavra aqui Any, mas pode ir sim, se divertir com os teus amigos, se cuide né?
- É claro Mãe, pode deixar
Minha cara já dizia tudo, eu estava feliz, meu pai tinha voltado de viagem, todos estavam felizes, minha mãe assinou o bilhete e eu subi as escadas, minha mãe e meu pai tinham muito o que conversar naquela noite.
Subindo as escadas, encontro meu celular na escrivaninha, descido por então, contar as meninas que eu ia ir viajar, mas descido contar pessoalmente, era a notícia do ano.
Antes de dormir, penso em olhar meu armário onde encontrava minhas economias, separei o dinheiro da viagem e do que eu iria gastar lá no México, coloquei na mochila e voltei a me deitar.
(...)
- Que despertador dos djanho - acordo na força do ódio
Mas eu estava feliz, nem mesmo o despertador tocando 20 minutos antes do horário certo, descido colocar uma calça preta, blusa branca de amarrar e um tênis branco, deixo meu cabelo natural e desso as escadas.
- Bom dia Any - era o meu pai arrumando a mesa
- Bom dia pai, como foi a noite?
- Melhor impossível Any, dormir numa cama confortável é algo muito raro para mim
- Eu sei pai, agora você tem 7 meses para dormir confortavelmente
Me despeço do meu pai e vou em direção a escola, me encontro com a Sabi e outras meninas na praça e partimos até a escola.
- Meninassss, adivinhaaaa
- O que aconteceu Any, ta toda animada - Sabi me encarava
- Eu vou viajarrrrr, não surtem
- Não acredito, tua mãe deixou Any? Mas como assim? - Sofya falou apavorada
- Meu pai chegou de supresa ontem e convenceu ela a deixar eu ir
- Já sabe quem vai ficar feliz com a notícia né? - joalin ria maliciosamente
- Gente de novo esse menino arrogante, azar o meu ter ele no meu grupo
- Aham sei, eu vi que você queria pular de alegria na hora - Sabi ria da minha cara
- Eu fiquei feliz que eu sai no grupo de vocês e que o professor Krys vai estar no mesmo ônibus que a gente
- Ta bom Any, vamos fingir que acreditamos - dizia Sofya com cara de deboche
Continua.....
( Deixe sua ⭐ nesse capítulo, como vocês acham que o Josh vai reagir?)
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Aquele último ano || Beauany
RomanceEm seu último ano escolar, Any Gabrielly é mandada para a escola pública pois seus pais não tem mais dinheiro para arcar com a escola particular, lá ela irá encontrar amigos e talvez um amor. Any acha que vai ser o seu pior ano, mas o que ela não...