Number 0- A menina desconhecida

Capitulo 21

Meu pai havia preparado de tudo para realizar o ritual pra retirar de mim, o espirito endemoniado. Alguns segundos depois do ritual terminar, a campainha toca. Deixando meu pai pra tras, vou até a porta, abrindo a mesma, sem lembrar da minha situação.

— Oque você fez S/n? — Cinco pergunta me analisando de cima a baixo

— Ah, nada. E oque voces estão fazendo aqui? Ja falei pra não virem atrás de mim! — Digo autoritária

— Olha, acho que a S/n cometeu um assasinato. Boca sangrando, roupas sujas, suor, e mal humorada. — Klaus diz, cruzando os braço, em petição a  explicações

— Ok, ok, eu fiz algo. Apenas o ritual necessário pra tirar o demonio de mim... — digo meio encolhida

— Como assim? — Vanya pergunta sem entender

Peço pra eles entrarem, pra mostra-los, que estou bem. Assim que entram, minha mãe faz questão de dar um abraço em Cinco, que receoso devolve o mesmo. Se afastando dela, Cinco para do meu lado, e me olha pensativo.

— Contei pra eles... — Digo baixo, fazendo ele dar um sinal positivo

— Oque fazem aqui? — Meu pai pergunta autoritário, olhando fixamente para o Cinco

— Vinhemos buscar a S/n. — Cinco responde, se colocando em uma postura, reta e formal

— Antes de irem, quero uma conversa com você rapaizinho. — O homem diz, fazendo com que Cinco me olhasse irritado

Acompanho os dois, enquanto os outros, vão dar uma volta. Chegando na sala, me sento ao lado do Cinco, e no sofá a frente, meu pai. Cinco segurava minha mão com firmeza, fazendo com que suas veias saltassem.

— Qual suas intenções com a minha filha? — Ele diz, cruzando seus braços

— Cinco, vamos embora. — Falo puxando a mão dele

— Ué, porque? — Cinco pergunta sem entender minha reação aquela pergunta

— Porque vocês vão começar a brigar, e hoje eu não to afim. Vou sair logo na porrada. — Digo, e vou até a porta de saida

Cinco apenas da ombros, e vem ao meu encontro. Usando os poderes, fomos tel e transportados pra casa. Subindo para meu quarto, vou direto ao banheiro, pra tirar o sangue de mim.

Assim que termino, vou até o quarto, pegar minhas roupas. Abrindo a porta, bato de frente com Cinco, largado em minha cama, sua camiseta aberta, deixando seu peitoral alheio.

— Se troca logo. — diz com uma voz rouca, fazendo eu afirmar com a cabeça, e voltar para o banheiro

Colocando meu sutiã, tenho uma dificuldade para fechá-lo, chamando o Cinco pra me auxiliar nisso. O mesmo entra no banheiro, e me olha malicioso. Colocando as mãos na frente dos meus seios, me viro de costas, para o Cinco prender o mesmo.

— Pra que as mãos? Ja vi você assim varias vezes, e você sabe disso. — Cinco diz enquanto prendia o sutiã

— Nem começa. — Digo, colocando minha cabeça, enquanto Cinco, me olhava com as mãos em seu bolso

— Sabia, que eu te acho a melhor mulher existente? Tanto fisicamente, como em geral? — Cinco diz me puxando pela cintura

— Obrigada. Mas, hoje não, ok? Fico te devendo essa. — digo dando um selinho nele, e indo ao meu quarto

— Olha, que eu vou marcar. — Cinco diz, enquanto se jogava na minha cama

Dou uma risada, penteando meu cabelo. Eu achava muito fofo, a maneira em que Cinco me observava atentamente, enquanto eu terminava de me arrumar.

Sentando ao lado dele, coloco minha cabeça em seu ombro. Aqueles atos, me faziam eu me sentir segura, e com alguém, que não iria me deixar, ou algo do tipo.

Certamente, estavamos juntos, e acho que Cinco não teria essa coragem. Mas ja deixei avisado, me traiu, igual, ficar sem pau. (KKKKK MORRI)

— Eu te amo. — Digo para o Cinco, na maior sinceridade do mundo

— Eu também te amo. — Me devolve, com um sorriso fofo

Se deitando na cama, Cinco me puxa, me fazendo apoiar a cabeça em seu peitoral. Coisa que eu acho muito bom. Da mesma maneira, não conseguimos ficar assim por muito tempo.

— Com licença. Estamos iniciando uma reunião, de extrema importancia, na sala de conferências. Preciso da presença dos dois. — Pogo diz, após bater, e ser cedida a permissão da entrada

— Sobre oque seria? — Cinco pergunta, enquanto fechava sua camisa

— Não poderei contar agora. Mas, posso afirmar, que é algo de extrema importância. — Pogo diz, se retirando do lugar

— Acho que ja sei oque é... — digo receosa

— Oque? — Cinco me pergunta, na maior curiosidade

— Sobre, nós dois. Estamos juntos, e tem aquela regra toda, de não ter relacionamento, com outra pessoas. — Afirmo com um certo medo

— Pode ser. Mas você sabe, eu quase nunca obedeço as regras. Então, não largo meu bebê por nada. — Cinco diz, me puxando pela cintura

— Vamos. — Digo seria, me preparando para o sermão que Pogo iria me dar

Nessa altura, ja tinhamos conversado sobre ele ter me deixado presa. Tinha um pouco de receio sobre ele, mas nada de muito importante.

Entrando na sala, observo uma grande mesa, de madeira, com oito cadeiras. Nas paredes, quadros, de pinturas antigas, algumas, eram as mais caras, como a Monalisa. O lugar era gelado, então subo pra pegar uma blusa de frio.

Descendo de volta, vejo que a reunião havia começado, mas não esperava ver aquela pessoa ali.

— Você? — Digo desacreditada doque eu via ali.