DOMINGO

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Na sua aceleração cardíaca eu quis fazer morada
e no teu abraço apertado um tanto embaraçoso eu quis me prender.
Nada é mais frouxo do que as palavras que saem da sua boca.
Quis ter um teto pra chamar de lar aonde não havia construção de casa nenhuma.
O trem chegou e fomos embora.
Talvez fosse só aquilo;
ou eu pensei de mais e,
nessa adição eu fui me perdendo no que era subtração
Te pedi, mas não quero mais você.
Meu peito pode chamar pelo seu nome, minha ansiedade pelas mensagens que não vão chegar,
Mas eu me faço de surda
Chegamos a estação.

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