PARADOXO

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Quando eu te encontrei no meio de todo aquele caos
passeando através de almas no meio de São  Paulo, eu te quis.
você é nato e eu interior.
passo perplexa pela sua retina que enxerga a beleza mais caótica da minha iris.
confusa e inquieta retenho em mim a insegurança do ser e calo a minha vontade mais poética.
ser de fases como a lua e indecisa como o vento que nao escolhe como quer se nortear.
ser líquida é bom pra dançar no compasso de vocês dois e não escolher nenhum
me comparei e não quero ser mais eu.
talvez amanhã eu mude de ideia
e quando a noite cai eu fervo em pensamentos psiquiátricos que só passa no abraço vazio do seu peito cheio.

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