- Capítulo 5

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Meu celular quebrou, morreu, desculpem ae a demora, só fui pegar em um aparelho antigo daqui de casa faz umas horas, vou tentar postar mais rápido, porque esse celular é um cu mas dá pro gasto.

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Capítulo 5

PoV Kokichi Ouma ON

Era uma segunda-feira, na primeira hora da manhã. 

Tranquila, ensolarada, nada de errado, até que.. 

Em uma sala de aula do primeiro ano do ensino médio, naquele colégio, haviam 7 pessoas, umas do segundo e outras do primeiro mesmo. 

Mas o que estava acontecendo pra atrair pessoas até lá? 

Fui até a porta daquela sala, um pouco encolhido, e quando vi, era Kaito e aquele garoto gótico se socando. Não tinha ninguém lá que poderia para-los, ao menos que...

— Kaito! eu vou c-chamar a policia, cacete! — gritei, mesmo que minha voz não estivesse tão boa pra falar alto, quando um milagre aconteceu. Nagito e Chiaki chegaram segundos antes dos dois terem ficado prendidos. Estava lá, o emo por trás de Kaito, o prendendo com seu braço no pescoço quase enforcando o mesmo com uma cara não tão amigável, ele parecia dessa vez um pesadelo. 

— O que houve aqui? — Chiaki pergunta ao lado de Nagito, olhando para os dois com uma face brava. Não consegui responder, muito menos ainda quando percebi uma ação muito rápida. De repente meu corpo se encontrava mais quente do que o normal, como se alguém estivesse me abraçando. Sim! realmente havia alguém me abraçando, mas.. por que? e por que sinto tantos olhares se redirecionando pra mim ao mesmo tempo? 



...

Já estava no final de Aula, umas 5 da tarde, desta vez calorosa. O sol já estava se pondo e naquela época parecia que o por do sol deixava o céu com um vermelho vivo. 

— E então, como foi esse trato com o Momota-kun? — Pergunto enquanto andava com ele do meu lado. 

— Não foi algo tão especifico, dei uma quantia de dinheiro pum pouco alta, e ele disse que poderia me manter ''vivo'' por um tempo. Ou até eu paga-lo de novo. Não vou negar que foi de arrepiar ver aquele taco de baseball cheio de pregos na mão dele, mas ao mesmo tempo foi divertido, não sei explicar. 

Eu estava ouvindo tudo com uma clareza transparente. Não deu pra discernir mais se aqueles boatos eram verdadeiros. 

— Ah, bem, isso é bom eu.. acho? — Senti um arrepio na minha pele subindo direto do inferno. 

— Talvez.. mas, olha! Você gosta de.. Danganronpa?

Maníaco, maníaco, maníaco, posso falar que ele é um maníaco agora pelo resto da vida, porque isso é o que ele é.

— B-Bom, eu não gosto tanto — Falei, olhando reto e sentindo a brisa dar de cara com o meu rosto.

— Eu adoro, aquilo é tudo pra mim, se eu pudesse escolher um personagem de lá pra viver comigo, ficaria com a Kirigiri! Ela é perfeita, a melhor detetive do mundo...

Andamos, até chegarmos na casa dele. Ele ficou falando o caminho inteiro sobre Danganronpa e seu jogo da morte, e aquilo pra mim era o fim. Eu até teria pedido pra ele parar de falar, mas minha mente decidiu que não, apenas... Eu não conseguia falar pra que ele parasse com aquele assunto.     

— Até amanhã! — Me despeço dele e o medo entra em sua moradia.

Enfim vou caminho à minha casa, quando..

Ouvi passos pesados de trás, não parecia perto, mas também não estava longe. Pude ouvir a voz do Kaito e ele estava falando com outras pessoas, no caso não consegui reconhecer.

Dizem que ele fuma depois da escola com colegas de uma escola antiga e fura o caminho pra não ir pra casa.

Minha casa não estava tão longe desta vez. Consegui ver meu vizinho regando as plantas do quintal dele.

— Olha ele lá... —

só pude ouvir isso.

Meu coração disparou e eu saí correndo, chegando perto da porta. Olhei pra trás e lá vi ele vindo com caras estranhos.

Puta merda.

A porra da chave emperrou.

Ele estava se aproximado cada vez mais, e eu estava suando frio.

Vejo uma brecha na parede e aquilo só foi a única coisa que consegui pensar no momento, porém meu corpo estava preso, não conseguia andar. Nada me segurava, mas minha mente preferia me mandar ficar lá e ser estorquido ou algo do tipo.

— É aquele ali?

Quando percebi, já era tarde de mais. Não consegui ver a cara dos outros companheiros do Momota, mas senti uma profunda dor a minha coxa direita.

"Para de ser um fracote", foi a última coisa que ouvi.



...

Não, espera. Eu ainda estava consciente.

Porém, sendo socado enquanto dois deles abriam minha mochila e roubavam um pouco de dinheiro.

...

— Filho da puta Kaito, para de ser covarde, você não tem outra coisa na vida pra fazer não?! — Uma.. Briga?

Tá eu já entendi , para de ser estragas prazeres! — Ouvi nitidamente um palavrão baixinho saindo dele. — Vamos, não iremos gastar tempo aqui.

O clima mudou.

Não estava um clima pesado, mas meu corpo inteiro estava dolorido, meu nariz sangrava e meus lábios também.

— Ei, Kokichi, você tá bem mano?! — Uma voz feminina se aproxima. Abri meus olhos machucados e olhei.

— M-Maki! Ah... Obrigado por me salvar, eu estava quase ficando sem a cabeça. — Ela sempre aparece nas horas certas.

— Caraca, vamos, vamos entrar, eu vou te ajudar com os curativos. — Ela abriu a porta. Por incrível que pareça, ela e a "mamãe" Kirumi eram as únicas pessoas que tinham uma chave da porta da minha casa, o que facilitava muito.

— Certo, obrigado mesmo Maki-Chan — Solto um sorriso com uma risada baixa.

Entramos na minha casa, deixei a bolsa escolar pelo chão e sentei no sofá. Liguei a tv sem nenhuma preocupação mas infelizmente...

— Kokichi — A tv desligou. — Você tá com seus olhos sensíveis, não pode assistir tv agora!

— Poxa.. eu só queria assistir um programazinho — faço uma cara de choro.

— Amanhã você já pode, eu prometo


Maki tinha feito uns curativos na minha cara e colocado band-aids por quase todo lugar. Pingou colírio nos meus olhos e me deu um roupão de saida-de-banho pra mim vestir, o que foi exatamente o que fiz.
Depois disso ela foi pra casa, deixou uma janta pronta pra hoje antes e partiu, já que tínhamos ambos coisas importantes pra fazer.

Subi no meu quarto e vi a ho.. digo, a N1 deitada na minha cama com uma posição não muito agradável.

– O que tú tá fazendo aqui na minha casa?– ela se assustou e engasgou.

— A-Ah! Líder Supremo! Eu entrei pela varanda do seu quarto já que estava aberta — soltou um sorriso. Aquela voz fina de criança me irritava as vezes.

— Olha, é o seguinte, não é a hora pra você vir aqui, na minha casa. Você deveria estar esperando dar 1AM pra farra começar na D.I.C.E, esperando com a bunda no sofá da sua casa. – Ela vem na minha casa pra tentar... Brincar comigo..

— Eu sei! Mas é que tá tão.. o que houve com a sua cara? — me encarou.

— Porra, tá tão ruim assim? — Toquei na minha bochecha mas logo tirei. Essa doeu. — Vou ter que usar uma máscara hoje, puta que pariu...


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⏰ Última atualização: Dec 18, 2020 ⏰

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