Agora estou no meu quarto procurando uma roupa para ir na academia de dança que faço aula, para ter o meu último dia lá e resolver as coisas para poder ir para o Canadá semana que vem. Não posso resolver nada sobre as aulas de canto, pois quem ainda paga elas é minha mãe.
A minha academia de dança é paga com o dinheiro que eu ganhei e ainda ganho do "mundo de coisas erradas". Sim, eu ainda estou nesse mundo, mas em nenhum momento eu falei que sair dele, disse que tinha me distanciado, pois, não tem como sair desse mundo. Se você entrar, saiba que única coisa que pode lhe tirar dele é a morte.
Pego uma calça legging preta, um moletom branco, um top de academia preto com detalhes branco e um tênis na cor preta. Coloco a roupa e amarro meu cabelo em um rabo de cavalo.
Vou em direção a minha mochila e vejo se está com tudo que eu preciso nela, como por exemplo: Escova para cabelo, escova de dente, outro conjunto de roupa, perfume, meus documentos, barras de cereais, dinheiro e entre outras coisas.
Sempre quando vou passar horas na academia, levo coisas que eu vou precisar lá. Conecto o meu fone no celular, coloco em ordem aleatória na minha playlist de músicas e a primeira delas é Deixa - Lagum (part. Ana Gabriela).Saio do meu quarto e tranco ele com a chave, coloco a mesma dentro da minha mochila e começo a descer as escadas, quando chego no último degrau, me deparo com minha mãe saindo do escritório dela. A mesma já vem em minha direção.
— Está indo a onde e vai chegar de que horas? - pergunta me olhando de cima a baixo.
— Estou indo para a academia, só chego às... - vejo a hora no celular e são 14:33, então só chego a noite - 21 horas ou antes, se eu me cansar rápido. - olho para ela e percebo que está vestida socialmente. - Não sei pra que você está perguntando essas coisas, nunca se importou com isso. - digo ríspida.
— E não me importo mesmo, só estou perguntando pois vou chegar tarde hoje, tenho reunião às 20 horas, leve uma chave da casa. - Diz sem preocupação e começando a subir as escadas.
Vou em direção a um móvel que tem na sala, lá tem uma gaveta onde nós duas colocamos as chaves de todas as portas da casa. Pego uma chave da porta principal da casa e coloco dentro da minha mochila.
Ando até chegar na garagem e ligo minha moto, coloco o capacete e saiu em direção a academia que ficava praticamente do outro lado da cidade.
• Estacionamento da academia •
Estaciono minha moto, desligo a mesma, tiro meu capacete, arrumo meu cabelo, desço de cima da moto e
Ajeito um pouco minha mochila nas costas e vou em direção a entrada da academia.Tem umas 10 a 15 pessoas da escola que é dessa academia. Mas eu sou do mesmo jeito que eu era na escola aqui, não falo com nenhum aluno. Na verdade de vez em quando eu ainda falo, pois os professores passam coreografias para dançamos em grupo ou manda a nós alunos criar uma.
Gosto muito de criar coreografias, não gosto muito de fazer as mesmas coisas dos outros, não curto muito modinhas. Por isso, a maioria dos alunos que é da mesma turma que a minha, sempre quer fazer parte do meu grupo.
Sou próxima de um dos professores de dança da turma infantil, ele tem 20 anos, ele é bem rígido dentro da sala, mas é muito simpático fora dela. O mesmo se chama Bruno, tem cabelos na cor castanho médio, corpo malhado, deve ter uns 1,85 de altura, pele clara, olhos esverdeados e fora da academia é um puta de um galinha. Mas é um ótimo "amigo".
• Dentro da academia •
Passo pela a porta de vidro e logo vejo alunos andando de um lado para o outro e vejo a nossa querida atendente, Sr. Rebecca Santos, mas eu a chamo de Becca. Ela já está na casa dos 50 anos, mas tem energia de uma adolescente de 15.
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Complicada Demais
Ficção AdolescenteNão é que eu goste de complicar as coisas, elas é que gostam de ser complicadas comigo. - Alice no País das Maravilhas. Vai ter erros ortográficos e gramaticais, então peço desculpas desde já.