Movida por sua vingança, S/n acaba se jogando em sua própria cova, porém com muita sorte acaba sobrevivendo. Sem qualquer pista de seu passado, a mesma agora tem que lutar para recuperar suas memórias, que foram perdidas em meio a sua luta.
Mas que...
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●Batalha
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-Ok, mas oque fizeram aqui? -o rapaz de cabelos cianos pergunta novamente.
-Só estavamos testando ela. Bom, de qualquer forma, vamos seguir para a sala ver as memórias dela.
Todos concordam com a cabeça e um a um seguem para fora, ainda um pouco sem reação, sigo eles.
P.o.v On William
Chegamos a sala de Marx, e logo o mesmo instrui S/n a se sentar em uma cadeira, e assim poderiamos ver suas memórias.
Ela parece bem calma em relação a isso, acho muito difícil que ela seja uma espiã. Qualquer um que estivesse nessa posição já estaria no mínimo apavorado, mas ela não.
-Se preparem... -Marx fala, logo usando sua mágia de transmissão, junto aos itens mágicos, para transmitir as memórias da mesma para que nós pudéssemos ver.
Logo aparece na tela, uma espécie de castelo, o clima nele parece estar bem frio, pois cai neve em alguns pedaços que estão com o teto quebrados. Na frente da mesma, tem uma outra mulher, seu rosto esta todo embaçado.
S/n aparentemente esta lutando com ela. Temos a visão da mesma proferindo vários golpes, que apenas de vê-los, se é notório a grande força dos mesmos. Mas ainda sim, a mulher sofre vários ataques, e é gravemente machucada. Isso explica o porque dela ter chegado nesse estado aqui.
Por último temos apenas a visão dela avançando com, aparentemente, um sorriso no rosto e provavelmente pronta para mata-la, mas assim que ela fica a alguns passos da mesma, a visão para.
-Isso é tudo que consigo tirar da mente dela.
Todos olhamos para eles assustados, exceto S/n, que por não ter visto sua batalha, contínua um pouco perdida.
-O que vocês viram? -ela nos questiona.
-Apenas um pouco de uma luta sua -Charlotte responde a c/c.
-Mas e o meu passado? Não sabem nada sobre ele? -ela nega com a cabeça.
-Acredito que isso deve ter sido feito através de mágia. Não é possível que isso tenha acontecido naturalmente, apenas por ferimentos, mas do mesmo modo... não sinto nenhum mágia maligna vindo dela.
-Concordo com você, Julius-Sama. Mas o que faremos a respeito? -Marx responde o mesmo.
-Eu quero propor uma batalha. Se ela realmente for tão forte quanto pensamos, pode ser bem útil te-la conosco. Se ela quiser é claro -o mesmo fala com um sorriso enquanto olha para S/n, que apenas concorda com a cabeça, dando a entender que esta de acordo com a ideia.
-Mas... só avisando. Não me lembro de como lutar -me assuto levemente com aquilo.
Como alguém que foi tão bem quanto ela pode não saber lutar? Ela já mostrou grandes habilidade apenas ao parar o Yami.
-Como isso é possível? Você foi incrível -pergunto a mesma, mantendo meu sorriso dócil nos lábios.
-Foi no automático. Meu corpo simplesmente se moveu sozinho... ele respondeu a espada e cuidou sozinho do Yami.
-Acho que isso pode ser consequência das suas memórias perdidas. Provavelmente você deveria ser uma boa lutadora, acabou perdendo as memórias, mas não suas habilidades. Isso é apenas mais um motivo para manter uma luta, pois assim poderá se esforçar a "desbloquear" seus conhecimentos mágicos -Julius explica.
-Esta bem, irei lutar... mas com quem?
-Com um dos capitães, você pode escolher qual.
-Não acha isso muito exagerado? Como vou saber se ela é boa de fatiar? -Jack pergunta.
-Não, na verdade acho bem adequado, já que ela parou o Yami. Todos venham para a área de treino, estou ansioso pela luta!
...
Já no lugar adequado, todos nos entreolhamos, apenas esperando S/n falar quem seria o sortudo a lutar com ela, até que a mesma começa.
-Bem, eu não conheço a habilidade de nenhum de vocês, mas... -ela foca em nós, até que seu olhar para em mim -Você da máscara, pode lutar comigo?
-Claro -vou até ela sorrindo e paro ao seu lado -Julius-Sama, podemos dar início?
O mesmo concorda com a cabeça e seguimos a luta.
Crio algumas árvores ao redor da mesma, fazendo com que as raizes cresçam até prende-la, porém antes de que isso chegue a acontecer ela faz o redor de seu corpo a cercar com uma corrente elétrica, deixando as raizes todas queimadas e fracas.
Um feitiço básico, pessoas sem grimório conseguem fazer isso.
Tenho certeza que oque Julius quer é uma luta que a force ao extremo, algo que seu corpo julgue ser uma situação de vida ou morte, acredito que não devo me segurar tanto.
Ela fica parada por alguns minutos, folheando seu grimório, provavelmente a primeira vez que fez isso desde que acordou, mesmo de longe era possível notar a grande quantidade de feitiços que ela tinha, mesmo sendo da realeza seria impossível conseguir tudo isso, ela com certeza deve treinar muito e passar por situações bastante complicadas.
Crio minha árvore, ficando no topo dela e a atacando com os galhos. Captura-lá sugará sua mana, mas não seria realmente algo que ative seus instintos, então me foco em mandar mais e mais galhos até ela, afiando eles um nos outros.
Ela usa o feitiço de armadura de antes e com sua espada tenta cortar os galhos, é inegável que sua precisão de antes não está mais presente, mas ainda é difícil para mim usar um ataque que a faça se esforçar de fato, já que a maioria de meus feitiços são ótimos para suporte ou um ataque surpresa, sugando a mana dos adversários, mas mesmo criar uma árvore gigante aqui, não seria viável graças aos outros.
Patri com seus feitiços de luz seriam perfeitos para uma luta com ela, a ajudaria a voltar com seus instintos.
Contínuo meus ataques, um ou outro acabavam a acertando, mas de todos apenas dois perfuraram a armadura da mulher, então estava me focando nessas áreas, já que ela estava mais ligada nelas.
S/n tenta avançar, correndo pelos troncos e vindo até mim, uso disso para criar pedaços afiados de madeira, saindo do chão por onde a mesma estava correndo, mas ainda em vão.
—Rei mago! Capitães! Temos problemas, um grupo terrorista esta tentando atacar a capital, os magos da barreira os pararam, mas não temos nenhum reforço para captura-los.
Todos paramos e voltamos nossa atenção para o rapaz desesperado a nossa frente, não é algo tão grave, mas devemos cuidar disso agora mesmo.
—Me deixe ir, Julius-sama, cuidarei deles —me disponibilizo.
O loiro parece pensar por alguns segundos antes de responder.
—Claro, mas porque não vão todos? Imagino que seria interessante para S/n conhecer a força de vocês, assim ela poderá decidir se é ou não uma boa ideia se juntar aos cavaleiros mágicos.
—Cê' só tá' querendo ver a gente lutar, né? —Yami pergunta olhando para ele, que ri.
