20🧚🏻‍♀️

1.6K 142 97
                                    

Autora madre do convento

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Autora madre do convento

Aquela noite seria inesquecível, Aurora não conseguia dormir, ela tinha medo da tempestade.

Os grandes galhos de árvores fazendo sombras assustadoras através da pequena abertura da cortina, os barulhos esquisitos que vinham lá de fora, os relâmpagos e os trovões que ecoavam por toda cidade, com toda certeza tempestades era um dos seus maiores medos.

Só perde para o inseto nojento do banheiro mais conhecido como barata.

Aurora estava em posição fetal com a seu cobertor rosa cheia de pelos fofos, abraçada com seu pequeno urso Teodoro.

Brambram

Aurora: ain Teodoro - a garota assustada diz após o forte barulho de um trovão.

Aurora se levanta indo até o banheiro e enquanto fazia suas necessidades ela prestava atenção em um barulho fininho como se tivesse algo ou alguém arremessando pequenas pedras em sua janela.

Aurora

Saio do banheiro e vou até a janela do meu quarto de onde provavelmente vinha os barulhos fininhos de pedras batendo contra o vidro da minha janela.

Abro um pouco mais a minha cortina deixando uma abertura maior para ver quem está lá embaixo.

Olho para fora da janela e vejo ele, com seu moletom preto, sua calça da adidas, uma toca cinza, um pequeno guarda-chuva preto nas mãos e nos pés uma meia e um chinelo.

Uma parte de mim quer muito ir lá e abraçá-lo feito louca e a outra parte quer arremessar um caminhão em sua cabeça.

O garoto batendo o queixo de frio encontra o meu olhar, sinto um arrepio passar pelo meu corpo.

VAI EMBORA! - abro a janela e grito para o garoto

Pay: NÃO! EU PRECISO DE VOCÊ! POR FAVOR ME ESCUTA! - o garoto grita com a voz trêmula de choro e eu sinto uma imensa vontade de desabar, mais uma vez.

Payton por favor vai embora! - digo e sinto a minha primeira lágrima derramar

Pay: não Aurora eu não consigo! NÃO DÁ MAIS! Chega! Não consigo mais ficar sem você! - o garoto diz e eu olho para o teto respirando fundo, buscando forças do além para não chorar

Você é um idiota!

Pay: talvez eu seja um, mas eu não consigo mais ficar na porra do meu quarto sozinho sem sentir a porra do seu cheiro nos meus moletons! - ele diz e um vento forte sopra fazendo seu guarda chuva voar e me fazendo estremecer de frio.

Sai payton! Por favor vai embora! Eu não quero pedir de novo! - digo em meio à lágrimas e o garoto dá um passo pra frente e encara a grama por um tempo

Pay: eu quero você, por favor você não precisa dizer nada apenas me ouça eu prometo sumir da sua vida depois - ele diz e logo depois o seu olhar encontra o meu

Ta vai na porta - digo depois de um tempo e o garoto sorri e eu enxugo minhas lágrimas e dou um leve sorriso para o mesmo.

Payton

Eu estava nervoso sentia calafrios e um imenso medo de falar merda.

Oi - digo coçando a nuca e a garota encara suas meias coloridas

Aurora: tô esperando você começar a falar - a garota diz e eu suspiro

Desculpa - digo e a garota ergue o seu rosto

Aurora: eu chorei por você dias e noites e você simplesmente me pede desculpas, quer aplausos por fazer o mínimo? - ela diz me olhando nos olhos.

Seus olhos estavam cheios de lágrimas, sua voz trêmula de choro, seu olhar sobre mim era de decepção.

Eu não vim aqui 4 horas da manhã só pra te pedir desculpas, eu não aguento ficar dentro daquele quarto pensando em você a cada segundo, não consigo ficar no mesmo ambiente que você e não poder beijar a porra da sua boca, eu quero te sentir.

Aurora: eu perdi as contas de quantas vezes eu disse para mim mesma que te odiava mesmo sabendo que é mentira. Você não sabe o quanto eu me segurei para não ir até você e te beijar todos esses dias quando eu via o seu rosto.

Você quer me beijar? - digo chegando próximo a garota e ela morde seu lábio inferior deixando uma lágrima escorrer sobre sua bochecha

Aurora: é a coisa que eu mais quero no mundo, mas não posso - ela desvia o olhar para fora da sua pequena varando olhando para árvore no seu quintal

Por que? - digo depois de um tempo e ela me olha

A garota coloca sua mão direita no meu maxilar e eu tombo minha cabeça apoiando em sua mão, ela desliza seu polegar acariciando a minha bochecha, ela dá leves sorrisos analisando o meu rosto.

Aurora: admite,admite pra mim que a porra da regra de não se envolver com sentimentos foi quebrada.

Autora madre do convento

Payton olha nos olhos da garota e coloca as mãos na cintura da mesma, fazendo todo o corpo da Aurora se arrepiar.

Aurora: fala ou some

[...]

]

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
 ⅌ra tudo tem a sua primeira vezOnde histórias criam vida. Descubra agora