O Arthit de 21 anos foi forçado pela família dele a casar um homem rico 11 anos mais velho.
O jovem menino bonito estava com repulsa de fazer isso, desde que as pessoas na cidade sempre contaram histórias horríveis sobre o futuro marido dele, o Kong...
"Você pode ter o meu corpo, mas você nunca terá a minha alma ou o meu coração!" ele gritou para o Kongpob.
O Kongpob só ficou parado lá, observando o Arthit que estava deitado na cama se oferecendo. Ou pelo menos, oferecendo o corpo dele, ainda vestido nas roupas cerimoniais dele.
"Eu não te tomarei hoje à noite. Eu nunca te forçarei a fazer algo que você não queira." As palavras eram suaves.
"Bem é um pouco tarde demais agora, você não acha? Eu fui forçado. Forçado a casar com você! Eu sou jovem, lindo, eu estava apaixonado por alguém, e agora? Agora, eu estou casado com você. Olhe para você. Você é patético! Você é feio! Como você possivelmente pode pensar que nós podíamos fazer um ao outro feliz?"
O Arthit queria machucá-lo. O homem que roubou a vida dele. O amor dele. A família dele. Tudo.
Ele falou de forma deliberada as palavras duras. Ele queria que o marido dele sentisse a dor. Como ele sentia a dor também.
A ferida apareceu nos olhos do Kongpob.
"Eu vou te deixar por agora. Durma. Foi um dia cheio para nós dois." O marido dele saiu do quarto.
Surpreendeu o Arthit que o Kongpob não dormiria no mesmo quarto. Ele se sentiu aliviado no entanto. E de alguma forma agradecido que o homem não se forçou nele. Só o pensamento era repulsivo para ele.
O jovem ficou lá deitado na cama, olhando o novo quarto dele. O quarto dele na nova casa dele, onde ele passaria o resto da vida.
Ele não conseguia segurar mais e caiu no choro.
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Kongpob:
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Arthit:
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Nota da autora: Essa história pode ser considerada um conto de fadas, no tempo que essa história se passa (Vamos dizer por volta de 1700) ser gay não era considerado "normal". Nessa história é.
