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O vento bate forte em meu rosto
penetrando minha pele;
e nessa noite fria
ainda vejo a lua tentando se esconder
em meio a tantas nuvens,
e no meio de tanta escuridão
o seu brilho permanece inigualável
assim como o seu,
um brilho que chega me doer os olhos,
e dói ao ponto de faze-los transborda.
E de cada lágrima que deles cai
surge o reflexo da dor que habita
em meu peito; e no meio de um mar
de dores, o seu nome aparece
em destaque, apunhalando-me
e me fazendo sangrar,
e me pergunto porque entre
milhares de pessoas, eu tinha que me
apaixonar por uma, que não
correspondia aos meus sentimentos
que já tinha seu coração tomado
pelo amor?
E aqui fico, sem resposta,
somente com a luz da lua para me salvar.

-Roberta Vilas Boa

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