Vendida Para Um Traficante ~BABICTOR~ (Concluída)

CAPÍTULO 105

Babi

Acordei com dores no corpo inteiro, olhei pra cima e vi que estava em um lugar super escuro, o cheiro era horrível, o lugar era imundo, me sentei no colchão podre que eu estava deitada, senti uma dor imensa nas costas e uma dor de cabeça. As lembranças veio em minha cabeça, eu deveria estar no hospital, não em um lugar imundo desse. Vi que no meu pé direito tinha uma corrente me prendendo.

Babi: SOCORRO. - gritei com a voz falha - ME AJUDEM - comecei a chorar

Eu não aguento mais essa minha vida de sofrimemto, estou cansadissima de sofrer, ja basta Deus, se for pra sofrer eu prefiro partir! A porta se abriu e uma luz iluminou o quartinho me incomodando.

Xxx: Acordou princesa? - riu

Babi: Tainá? - olhei pra ela surpresa

Tainá: Eu mesmo quirida! - deu uma risada sarcástica

Babi: Me solta antes que você se arrependa! - falei séria e ela riu

Tainá: Se arrepender do que minha linda? - cruzou os braços

Babi: Você sabe muito bem que o Coringa vai vim atrás de mim. - ela negou

Tainá: Todo mundo acha que tu morreu minha linda! - arquiei uma sombrancelha - Hoje mesmo está sendo o teu enterro, ninguém vai desconfiar que tu esta aqui, tu vai mofar aqui enquanto eu vou estar lá com o meu amor.

Babi: Eu mesma vou acabar contigo, aguarde! - ela gargalhou e saiu andando

Eu vou matar essa vagabunda, por todo o sofrimento que esta me fazendo passar, por todo o sofrimento que esta fazendo a minha família passar!

xxx: Oi..- sorriu - Mesmo acabada continua linda.

Babi: Quem é você? - perguntei raivosa

Xxx: Sou o Rodrigo, eu que vou te trazer comida todos os dias, porque se depender da outra lá tu morre de fome e essa não é a minha intenção. Ele colocou uma bandeija em cima do colchão, era macarrão com carne moida.

Babi: Obrigada, mais eu não quero! - ele bufou

Rodrigo: Vem com frescura pro meu lado não em mapoa, ta ai, se quiser comer, come, se não quiser também morra de fome! - falou e saiu

Me levantei em cima do colchão mesmo e andei até a correnteme me impedir, observei o quarto com cautela, não tinha nenhuma janela, só tinha a porta, as paredes, o colchão no chão e mais nada. Me sentei no colchão com os olhos marejados, como eu vou sair daqui senhor? Me da uma luz, ou eu vou mofar aqui até morre? Comi a comida que o viado trouxe e até que tava bom, me deitei na cama e fiquei pensando no quanto a minha família esta sofrendo. Ouvi o barulho da porta se abrindo, e a luz iluminar o quarto.

Tainá: Levanta vagabunda. - me deu um chute nas costas

Uma dor imensa eu senti, respirei fundo e me levantei.

Tainá: Me bate agora. - riu - Não é a machuda? Então me bate, bate aqui oh. - deu dois tapas em sua própria cara - Anda lindona, que foi? Ta com medo é? - gargalhou - Vagabunda. - ia me dar um soco só que eu segurei a mão dela

Dei um murro na cara dela e a mesma veio pra cima de mim com uma barra de ferro, começou a me bater com ela, tentei defender algumas vezes mais foi em vão, ela estava me batendo tão forte, doia tudo, sangue jorrava nela.

Babi: Para. - coloquei a mão em frente a barra

Tainá: AGORA É PARA? VAGABUNDA, TALARICA, VAI MORRER TUA IMUNDA. - continuou me batendo

Eu já estava com o raciocínio lento, estava quase desmaiando.

Rodrigo: Chega taina. - puxou ela - Precisamos dela ainda. - pegou a barra de ferro da mão dela

Tainá: Você tem razão. - respirou fundo - Mais ainda vou te mata vagabunda. - pegou em meu cabelo - Vai morrer. - falou e cuspiu na minha cara - Lixo humano tu é, por isso tua Mãe não quis te criar. - falou saindo do quarto

Comecei a me sentir um lixo humano mesmo e me perguntava porque Deus não me levou antes de isso tudo acontecer? Eu devo ter nasci pra sofrer porque não é possível! Essa frase " Os humilhados serão exaltados" é tudo mentira, fui humilhada a minha vida inteira e quando que eu vou ser exaltada? Quando eu morrer? Estou cansada da minha vida... Estava indo tudo tão bem, até achei que tinha acabado o sofrimento.
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Sim... Ela tá viva, podem comemorar🥳🥳

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