Cotidiano

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Tudo começou a mudar no meu aniversário.

Mas, vamos começar do começo. Meu nome é Elizabeth, Elizabeth Albuquerque Collins. Tenho 18 anos e estou no último ano escolar.

Moro com os meus pais em Nova Iorque. Meu pai nasceu aqui e minha mãe no Brasil. Moramos em uma casa grande no centro da cidade. Meu pai se chama Pedro e é empresário. Minha mãe se chama Marta e é dona de uma marca de roupas.

Chega de apresentações. Vamos voltar a história.

Todo dia acordo cedo para ir a escola. Na verdade, minha mãe me acorda.

-Eli, levanta logo. Vai se atrasar.- minha mãe me sacudiu mais uma vez e eu resmunguei.-Não vou chamar de novo.- alertou e eu escutei seus passos se distanciando.

Suspirei e levantei. Fui para o banheiro do meu quarto, escovei os dentes e tomei um banho. Me vesti - coloquei uma calça jeans escura, uma T-shirt estampada, uma sapatilha e uma jaqueta jeans com spikes -, soltei meus cabelos ruivos e passei o meu batom vermelho. Peguei minha mochila e desci as escadas.

Fui para a cozinha e joguei a mochila em uma cadeira.

-Como vai a escola querida?-perguntou o meu pai.

-Tudo bem.

-Não a nada te incomodando?

-Não, por que?-disse eu dando uma mordida em um pão.

-Pedro! Deixe a menina tomar café em paz!- disse minha mãe encarando meu pai.

Okay. Aquilo foi estranho, mas deixa para lá. Pais são estranhos. Dei de ombros e continuei a tomar meu café.

Depois de uns dez minutos, peguei minha mochila e sai de casa. Entrei no meu carro e fui para a escola.

Eu era bem popular na escola,mas não era aquele tipo de pessoa que era esnobe. Eu conversava com todos e tentava não fazer inimizades.

Mas uma pessoa chamada Marisa não ajudava. Eu conhecia ela desde o primeiro ano e ela parecia que simplesmente me odiava ou fazia tudo para me irritar. Sempre que meu olhar, sem querer, cruzasse com o dela, eu a via me encarando com um sorriso diabólico no rosto.

Entrei na escola e fui cumprimentando todos. Quando me virei para continuar a ir para a sala trombei com a Marisa. O pior de tudo era que ela estava com um balde com uma substância nojenta que era para um trabalho de biologia.

-Marisa!- olhei minha roupa. Eu estava imunda.

Tudo bem, eu meio que surtei. Minha mãe tinha me dado aquela blusa ontem. Era da nova coleção dela.

-Me desculpa Elizabeth- ela estava com vestido cinza e tênis. O cabelo castanho estava preso e a cara dela estava com uma expressão irônica.- eu não tive a intenção.

-Eu não acredito- a última palavra saiu muito alto e todos nos olharam.

-Não grite com ela!- uma pessoa surgiu no meio da multidão. Era o melhor amigo da Marisa: o Robert.

Robert é o melhor amigo da Marisa. Tipo best friends forever mesmo. Chega a ser estranho.

-Você viu o que ela fez?-gritei- Minha mãe me deu essa blusa. Ela era importante.

Os olhos azuis dele me encararam e ele foi até onde eu estava.

- Você é fútil. Não grite com a Marisa, ela não é do seu tipo. Ela é puxa as pessoas para baixo para chegar onde quer. Você deveria ter prestado atenção também. Vamos Marisa.

Eles saíram em direção a sala. As pessoas do corredor ficaram me encarando. Eu odiava ser tachada como a vilã da história.

Não suportaria ficar horas com aqueles dois me encarando. Sai correndo e fui em direção ao meu carro. Entrei no carro, liguei o motor e fui dirigindo a um lugar que eu amava.

Descobertas Vampirísticas (Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora