Fogo interno.

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O silêncio reinou no ambiente e apenas o som da respiração pesada do príncipe se fazia presente. Ele mantinha os olhos presos na pequena garota, que tremia, tanto pelo medo, quanto pelo frio.

Podia ver sua vida passando como um flashback, da infância feliz com os pais, até o momento que perdeu a vontade de escrever e viver. A jovem sabia que sua morte estava próxima, então o jeito era aceitar.

Fechou os olhos, esperando o ataque, desejando que ele fosse rápido e indolor, morrer queimada parecia ser horrível e sofrido

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Fechou os olhos, esperando o ataque, desejando que ele fosse rápido e indolor, morrer queimada parecia ser horrível e sofrido. Porém o que recebeu foi uma cheirada no pescoço, que lhe arrepiou dos pés à cabeça.

O príncipe ChanYeol nunca tinha sequer copulado com uma criatura tão minúscula quanto aquela e ainda sob controle do próprio corpo, ele segurou a jovem pelos quadris, erguendo-a no ar com facilidade.

Ela soltou um grito agudo com o susto, não esperando que fosse parar em um dos ombros largos do príncipe gigante. Não gritou, não se debateu, aquilo não faria diferença alguma, apenas seguiu ao seu calvário.

Apesar de o ver pegando fogo antes, o príncipe ChanYeol não tinha odor de carne queimada, na verdade ele cheirava à flores do campo, um cheiro muito incomum.

Seu corpo foi parar no chão novamente, mas ele a impulsionou para trás, caindo de costas contra o piso molhado. Foi então que percebeu ele olhar fixamente para um ponto específico do seu corpo.

Uma alça do vestido caiu, revelando seu seio e rapidamente tentou o cobrir, porém ChanYeol rosnou furioso, como se fosse um pedaço de papel, rasgou a frente do tecido, expondo o outro seio.

Seu nervosismo triplicou, principalmente quando os olhos do príncipe voltaram a brilhar, enquanto olhava fixamente para a comissão de frente da moça.

Aquele devia ser o momento que o outro gigante falou, não deixar que ele entrasse em combustão, ou era morte. Ele ficaria em chamas e possivelmente mataria a jovem no processo.

O que devo fazer?

Pensou consigo mesma.... o homem estava em um tipo de cio, talvez, ela não tinha certeza, mas se fosse verdade, explicava o motivo de pegarem mulheres para copular com ele. Imaginou que se cumprisse a missão de copular com o príncipe, talvez sobrevivesse.

A água da chuva artificial pingava e sumia, quando as gotas tocavam o corpo do jovem príncipe. Sua temperatura começou a subir, era preciso fazer algo.

Com tudo aquilo em mente, a jovem não teve outra escolha, desceu os olhos para o órgão genital dele, o qual fazia jus ao tamanho do rapaz. Munida de vergonha por fazer aquilo, ergueu o vestido, expondo sua intimidade para ele.

O príncipe curvou-se, ficando entre as pernas da garota, que ofegante, virou a cabeça, fazendo uma prece, para que morresse logo. Acreditava que o que lhe aguardava era dor e morte.

Príncipe do fogo (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora