O Começo de tudo

85 16 22
                                    


Eu decidi postar essa fanfic porque sou apaixonada por ela! Estava aqui, apodrecendo na minha biblioteca, então finalmente resolvi dar uma chance e compartilhar com vocês. Aproveitem!

Obs: Vou postar o próximo capítulo quando alcançar 7 estrelinhas ou 200 visitas, o que vier primeiro. Tenho 4 capítulos prontos, com 2000 palavras cada. Então, está tudo no ponto!

。.゚+ 🌙 。.゚+

Na floresta, tudo estava como deveria ser: os pássaros cantavam, as flores desabrocharam, e o céu se mostrava mais azul do que nunca. Para Naruto, porém, isso significava apenas uma coisa: um tédio profundo e absoluto. A única coisa que o animaria naquele momento seria encontrar um viajante para se assustar com a velha desculpa de que estava chegando perto demais das flores que ele e sua mãe cultivavam. Era seu passatempo favorito, mas já estava tarde demais para que algum viajante ou caçador aparecesse, pois essas atividades eram preferidas de manhã ou à noite.

"Uma moeda pelos seus pensamentos", Kushina perguntou a seu amado filho com um sorriso no rosto.

Kushina sabia que Naruto estava frustrado por ninguém ter aparecido para ele pregar suas peças naquela manhã. Consciente de que ele fazia isso por diversão e não para proteger as flores, ela aproveitava esses momentos para brincar com o filho.

"Tenho muita energia para gastar e não tem nada para fazer", ele reclamou, emburrado.

A ruiva sabia que aquilo era apenas birra e logo passaria. Naruto, afinal, era apenas um jovem meio-ninfa buscando diversão. Quando tinha a idade dele, ela também costumava fazer a mesma coisa, embora temesse que o destino lhe reservasse um futuro semelhante ao dela.

"Que tal fazermos coroas de flores para as outras ninfas? Elas vão adorar", sugeriu ela, acariciando os cabelos loiros do filho.

Naruto tinha cabelos longos que chegavam até a cintura, uma pele levemente bronzeada, uma cintura fina que contrastava com suas pernas fortes. Muitos o confundiam com uma bela jovem de seios pequenos.

"Vou fazer para todos, menos para a Angela", reclamou ele, ainda aproveitando o carinho da mãe.

Angela era uma pequena ninfa das árvores, de seis anos, que vivia implicando com Naruto por ciúmes, não suportando vê-lo interagir com outras crianças além dela.

"Naruto, ela só tem seis anos", repreendeu Kushina.

Ela tentou se manter séria, pois não era essa a educação que queria dar ao filho, mas logo começou a rir das queixas dele sobre a pequena ninfa. Quando Naruto percebeu que estava soando como a própria Angela, também começou a rir, acompanhando a mãe.

E no bosque, os risos felizes dos dois ecoavam.

。.゚+ ☀️ 。.゚+

"Devido aos acontecimentos, seremos obrigados a invadir a cidade de Kirigakure."

Sasuke já sabia o que estava acontecendo naquela sala. Esperava que a cidade se revoltasse, mas não tão cedo. Seu plano era permanecer quieto em um canto, esperando os anciãos decidirem em qual missão suicida ele seria colocado. Desde que se tornou coronel das tropas de Konoha, sua vida era uma missão atrás da outra. Estava destinado a isso desde que demonstrou talento na esgrima aos seis anos. Seu irmão mais velho escolheu a diplomacia, mas ele preferiu a adrenalina do campo de batalha. Não suportaria um segundo em uma sala fechada, gostava da emoção, do sangue no rosto, e da morte respirando em sua nuca.

Sabia que morreria dessa forma um dia, mas confiava em sua rapidez e força, superiores a qualquer um que cruzasse seu caminho. Não podia negar a ansiedade de ver o príncipe de Suna em ação na batalha, já que as cidades eram aliadas e enfrentavam problemas semelhantes, porém sua missão era outra, uma quase ninguém tinha conhecimento.

"Sasuke, você partirá em dois dias para essa missão de reconhecimento das terras inimigas, leve um pequeno grupo para não fazer alarde, logo se econtrara Gaara Kazekage e seguiram viagem", ordenou um senhor de meia-idade.

"Sim, senhor. Avisarei meus soldados", ele respondeu, respirando fundo e fazendo uma reverência respeitosa antes de sair da sala.

Provocar aqueles anciãos era como pôr uma corda no pescoço e pular. O único consolo naquele momento era a perspectiva de descansar. Mas antes, precisava avisar a Shikamaru sobre mais uma missão naquele mês, o que certamente não o deixaria feliz.

Além da florestaOnde histórias criam vida. Descubra agora