Passo 3

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Oi mina-san!

To atrasada?
Sim?
Claro?
Com certeza?
Eu nunca escrevi algo tão grande quanto essa fanfic, sempre trabalhei com one-shots e afins.
Eu comecei a escrever fanfics a três meses atrás, então deem um desconto pra essa autora horrível aqui.
Obrigada
Mas vamo lá né
Eu me recusei a postar até que o capítulo tivesse mais de mil palavras, e até que enfim eu consegui.

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Capítulo 3 - Passo 3

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Capítulo 3 - Passo 3

Katsuki Bakugou on*

Já se fazia uma semana em que eu estava dormindo com a minha moita carinhosa, não sabia que o tempo poderia passar tão rápido. Hoje era um sábado, estava ensolarado e quente, e eu realmente odiava esse tipo de clima. Eu suava muito já por conta da minha quirk, e com o calor piorava, e o que acontecia? Explosões involuntárias disparavam pelas minhas mãos. Era horrível, havia comentado com o Deku sobre isso, até que ele teve a brilhante ideia de sair debaixo de sol e ir tomar sorvete juntos.

Ele parecia tão animado, seus olhos brilhavam como estrelinhas, o que fez com que meu coração derretesse e eu acabasse acatando seu pedido tão caloroso. Ele sorria animado enquanto se vestia, e sorriu mais largo ainda quando eu me pus a me vestir, a ficha havia finalmente caído para ele que eu realmente iria ir tomar o bendito sorvete. Nós saímos do dormitório somente com as roupas do corpo e a minha carteira, porque, pela primeira vez, ele havia aceitado em eu pagar. Não estávamos levando celular nem nada, apenas nós, dinheiro e o carro do All might, que havia sido encarecidamente emprestado para nós usarmos. O Toshinori havia ensinado o sardento dirigir para alguma emergência com os vilões ou algo do tipo, por isso confiava seu carro fielmente ao mesmo.

Saímos do colégio sem precisar de permissão nenhuma, já que hoje era fim de semana e os estudantes poderiam ir para onde quisessem. Seguimos por longas ruas até que o meu pequeno disse que havia achado o lugar perfeito, que era nada mais nada menos que um parque, onde havia uma barraquinha de sorvete também. Ele tirou o próprio cinto e saiu do carro da forma mais rápida que eu já vi, para depois dar a volta e me puxar a força para fora do carro.

Nós andávamos de mãos dadas até o carrinho com o tão esperado sorvete, estava tão empolgado que largou a minha mão e foi correndo até o lugar. Estranhamente, quando nossas peles se separaram um frio me percorreu, não gostava daquilo. A ideia de ele ter me soltado me deixou bizarramente triste, um sentimento que eu nunca havia presenciado. Queria sua mão colada à minha, para o calor voltar ao meu corpo.

Deku, após uns 5 minutos, voltou com dois sorvetes em mãos, um de morango e outro de tangerina. O mesmo nem havia perguntado para mim o sabor que eu queria, sabia o que seria. Voltou até mim simplesmente, me pedindo certa quantia de dinheiro e voltando até o dono do carrinho, o pagando devidamente. Até que nós dois pudéssemos, finalmente, nos sentar juntos e apreciar o doce.

Ele comia e se sujava como uma criança, era tão fofo que dava vontade de apertar suas bochechas. Eu comia o meu com um sorriso insistente, eu nunca pensei que poderia estar tão feliz. Principalmente na situação e com quem eu me encontrava.

— O seu está bom, Kacchan?

— Uhum!

— Posso provar?

— Claro, Deku.

Ele aproximou o rosto do meu e deu uma lambida extensa pelo comprimento do doce gelado, pegando uma grande quantidade com a língua. Ele manteve o sorvete na boca por alguns segundos, então vi seu pomo dentro Adão subir e descer, indicando que ele havia engolido. Então fez uma careta com a língua para fora e apertando os olhos.

— Azedo!
— Não é pra tanto vai! Eu gosto.

— Mas eu não! Trate de ter outro sabor favorito, para nós podermos comer juntos.

— Certo, certo.

Soltei um riso fraco e observei o menor ficar empolgado com meu bom humor, mas era impossível não ficar feliz perto dele. Calmamente, os doces foram acabando. E nós ainda andávamos despreocupadamente pelo parque, lado a lado.

Nossas mãos estavam meladas pelo açúcar e era extremamente estranho, odiava aquela sensação. Mas todos os meus pensamentos se esvaíram completamente depois que as mesmas se tocaram. Os dedos se entrelaçaram de forma sutil, calma e doce. Meu coração deu um baque e depois começou a acelerar de forma descontrolada, uma sensação nova, uma sensação de conforto.

O sorriso de Izuku aumentou ainda mais quando percebeu que eu não estava relutante ao toque, apenas aceitando. Um sorriso lindo, dentes brancos, lábios rosados e uma energia contagiante. Eu não devo mais estar bem da cabeça.

Meu coração estava acelerado demais e as borboletas batem asas como nunca, talvez isso seja... amor? Não, não e não. Não é, não pode ser. É só carinho. Eu não sei como é o amor, eu acho.

Talvez aquele bastando nem sequer tivera sentimentos por mim, tudo ilusão. Eu só... não sei como é ser amado. É confuso. Mas... se isso for amor... eu quero ele. Eu quero o calor, eu quero as borboletas, eu quero a formigação, eu quero o desejo, eu quero a ânsia de estar perto, eu quero ele, eu quero o Izuku.

Logo nos damos por satisfeitos e voltamos para o carro do all might, ligando o som no volume máximo. Ele dirigia com calma e tranquilidade, até que algo aconteceu... E essa coisa tem um nome:

Katy Perry.

Não sei com qual macumba isso aconteceu, mas nos empolgamos ao máximo com a melhor música de todos os tempos: Last Friday Night. Nós dois cantávamos aos berros, até que nossas cordas vocais pedissem por descanso e a música ter chegado ao seu fim. Chegamos de volta no colégio já era quase 23:00, a hora do toque de recolher.

O carro foi estacionado com delicadeza e entramos no prédio escondidos e sendo acobertados pelo loiro esquelético. Quando conseguimos entrar no dormitório de Izuku, recebemos uma bela bronca do herói, mas nada que deixasse a minha felicidade abater. Quando ele saiu, eu e Deku soltamos um suspiro aliviado, mas logo depois começamos a rir.

Minha barriga já estava doendo quando demos o último arfar, era tão bom estar com ele... Tão gostoso... Tão certo... Era amor, certo? Alguém por favor me diga? Eu não sei? Eu quero amar o Izuku? Sim? Eu acho que sim.

3. Leve-o para passear de mãos dadas e compre a ele um sorvete de creme, depois volte para sua casa cantando Last Friday Night.

Manual de instruções para fazer Kacchan se sentir melhor; bakudeku Onde histórias criam vida. Descubra agora