O Começo de uma fim trágico

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13/02/1997 - 17:04

Meu nome é Frederik mais pode me chamar de Fred, eu não vivo mais com meus pais a última vez que eu os vi, meu pai estava socando minha mãe, ele disse que era carinho que ele fazia a ela, os médicos não gostam que eu fale sobre isso, pois eles dizem que as vezes não devemos contar as coisas da nossa vida atoa, hoje eu recebi um bilhete pelo o burraco do quarto ao lado, que fica nesse quarto é um tal de Carl, vou tentar esconder isso dos médicos mais não conta pra ninguém que isso apareceu no meu quarto, ok?

Acho que ele se importa comigo, não entendo o por que essa carta ele parece ter muita compaixão pelos os hospitalares, parece conforto para que nossas cabeças não explodam e pra que não cometemos um suicídio coletivo em um quarto sozinhos, logo lo...

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Acho que ele se importa comigo, não entendo o por que essa carta ele parece ter muita compaixão pelos os hospitalares, parece conforto para que nossas cabeças não explodam e pra que não cometemos um suicídio coletivo em um quarto sozinhos, logo logo será hora do almoço acho que não teremos que sair pra comer, só quero saber como vou comer com esses braços amarrados, a camisa de força é muito apertada parece que prende meu sangue, aqui os pacientes não são tratados como humanos e sim com animais de circo, eu só queria sair da aqui e poder ser livre novamente e poder colocar minha cabeça em ordem, a coordenadora disse que teremos mais atividades ao ar livre, mais eu duvido que ela pense em nossa saúde mental para podemos sair e brincar, espera, estou ouvindo barulhos..., o quarto a frente parece que alguém está gritando
Era o Joseph, ele acabou de ser espancado de novo, o chão está sujo de chão e ele está chorando igual um bebê e chamando sua mãe, eu tenho pena que todos nós ficamos abandonados aqui sozinhos e sem ninguém pra conversar, mais em fim o Joseph continua a chorar, quem bateu nele foi o Mendez, é um barbudo grandalhão ele se acha o fodão só por que é um segurança daqui, queria que as pessoas vissem o que acontece por dentro desse hospício
Não sei como a prefeita da cidade aprovou isso ela é tipo a mão e o povo são as marionetes dela, não entendo por que todo mundo grita pra ela só por que ela fala sempre o óbvio, ela diz que da a cara a tapa pela cidade pra estabelecer o bem, mais acaba sendo uma idiota que não cumpre o que promete, já é hora do jantar depois eu volto.
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Oi voltei, o jantar daqui sempre é o mesmo, sopa ou batata, como eu imaginava eles deixaram o almoço nos nossos quartos, tive que comer sem as mãos, foi difícil, mas deu pra comer, estou de barriga cheia, minha mãe fazia macarrão ao molho pra mim e meu irmão, mas quando ela não fazia o papai batia nela, a Mamãe sempre está chorando, eu ajudava, teve uma noite que ela nos deixou na casa da nossa tia, ela tinha um gato chamado Crown, a Mamãe tinha ido a polícia ela disse que ia resolver uns assuntos delicados, meu irmão tinha saído de casa pra fumar, ele diz que a droga que ele usa é a solução pros problemas eu e minha tia ficamos assistindo desenhos animados a noite inteira, depois eu comi um bolinho e fui dormir, mais não sei se essa noite eu irei dormir, mas se eu ficar sem dormir as enfermeiras ou até o Mendez pode querer entrar aqui e se me verem eu vou ter que tomar mais pílulas da felicidade só que essas pílulas me deixam com sono e tudo que eu vejo fica zonzo quando eu as tomo
Saudades da mamãe ela deve estar muito preocupada comigo e com meu irmão
Papai está na prisão, minha mãe também toma remédios pra rir, mas as vezes ela gosta de brincar com faça de cortar os pulsos enquanto ela ri, meu irmão está em uma paradeiro sem fim, Mamãe acha que ele está morto e por que os policias pegaram ele com seus amigos usando coisas proibidas, eu não acho que ele esteja morto pois ele sempre da um jeito de escapar dos problemas, acho que minha mãe vai vir me visitar amanhã, ela quer que me tirar daqui eu acredito nisso, boa noite já são 21:10, é hora de dormir boa noite.

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