Segunda história da trilogia "família Moormeier"
Matteo Moormeier e Olívia Bateman, melhores amigos desde que se conhecem por gente, inseparáveis, confidentes e companheiros. Até que um dia um deles percebe que o amor que sente é muito mais do que a...
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Dor, é o que eu mais sinto, dor por medo de ter acontecido algo mais grave comigo, dor por medo de algo a mais ter acontecido com a Lara, dor no braço e na cabeça, dor por saber se meu Tetteo está bem, se ninguém fez nada a ele.
Abro os olhos devagar e vejo que estou em uma sala branca, tem um buquê de flores enorme em uma mesa e quando olho pro lado vejo a tia Candy, pera aí a tia Candy? Cadê minha mãe?
- T-tia- a chamo com dificuldade por estar com a garganta seca- Ti-a
- Á-água- ela sai do quarto não antes de apertar um botão que acho que deve ser para chamar o médico
Logo minha tia entra no quarto com um médico, uma enfermeira e tio Ondreaz que ao me ver sorri enquanto uma lágrima escorre em seu rosto.
- Aqui sua água, vou te ajudar está bem?- assinto e ela me ajuda a beber água
- A Lara? Ela está bem?-
- Está sim meu docinho, ela está ótima, já conversamos ok? Eles vão fazer os exames e depois precisamos conversar-
O médico começa a fazer algumas perguntas sobre o que eu estava sentindo, explicou que passei por uma cirurgia pra colocar alguns pinos no braço por ele tinha quebrado entre outras coisas e logo saíram me deixando com os meus tios.
- Princesa, temos algumas coisas super importantes para conversar com você- meu tio diz e eu assinto - Enquanto os médicos faziam exames em você eles repararam em marcas em seu corpo, mascas de agressão e princesa precisamos que nos fale, o seu namorado te agredia? Ele fazia algum mal para você?
Nesse momento meu coração para, eu quero falar, eu devo falar, mas o medo dele fazer mal as pessoas que eu amo é tão grande, mas eu já não aguento mais sofrer, ser machucada e violentada, não aguento mais.
Quando percebo já estou chorando e meus tios me abraçando
- Me desculpa por não ter percebido princesa, me perdoa- tio Ondreaz sussurrava em meu ouvido
- A culpa não é de ninguém além dele- digo baixinho- Eu tentei denunciar, mas o pai dele sempre retirava as queixas
- Eu vou matar ele, matar, primeiro chama minha filha de vadia agora descubro que faz isso, ele que se considere um homem morto- diz bravo e nem percebe que me chamou de filha
É estranho eu ficar feliz por ele me chamar de filha? Porque eu estou extremamente feliz, sempre os considerei meus pais que a vida me deu, eles sempre cuidaram de mim mais que meus próprios pais e hoje, agora ver que ele me considera sua filha fez eu os amar ainda mais.
- Você não vai fazer nada, eu preciso de você fora da cadeia- digo e ele me olha mais calmo- Preciso saber, o Gabriel? O que aconteceu com ele?
- Ele está em coma induzido, mas está estável- minha tia explica- Querida tem outra coisa que precisamos conversar com você
