𝗲𝘀𝘁𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 ꪶ 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆

005.

━━━━━━━ Any Gabrielly 🐼

Na noite anterior, não consegui dormir quase nada e hoje de manhã não consegui me levantar.

Mandei uma mensagem à minha melhor amiga Shivani, para avisar a Diarra que não iria, pois meu corpo não estava dos melhores e que não estava com muita energia para poder explicar os passos às crianças.

Decidi ficar em casa, sozinha.

Aquele troço estava me seguindo até mesmo dentro de casa, então para que sair e ficar com medo de o ver parado ali, me encarando? É melhor ficar aqui, pois sei que alguma hora ele vai aparecer.

— Tchau, amor! — dizia Josh depositando um selinho em mim e saindo de casa logo depois.

Queria muito dizer a ele o que está acontecendo, mas tenho medo com o que possa acontecer com ele e com meus amigos.

Suspiro, deixando de lado esses pensamentos ruins e me levantando, indo até meu caderno e pegando uma caneta.

Começo a escrever tudo que havia acontecido e o que estava passando até nesse momento.

Acho que isso me ajudou. Mesmo sendo pouco, me ajudou, pois parecia que estava contando a alguém.

Pego o controle que sempre ficava em cima da escrivaninha, e ligo a televisão, procurando algo para assistir.

Acho a minha série favorita e coloco nela.

•••

Já estava à noite e meu dia não foi nada produtivo.

Só fiz o nosso jantar, já que Josh não estava aqui para fazer, tirei a poeira de alguns móveis e assisti séries.

Neste momento, estou mexendo em meu celular encostada no balcão da cozinha, quando escuto a porta se abrindo.

Sorrio de orelha a orelha ao ver Joshua entrando.

Ele tranca a porta e eu vou até ele, o abraçando e beijando.

— O que fez hoje? — ele me pergunta e se senta no sofá, enquanto tira seu sapato.

— Nada de muito produtivo. — me sento ao seu lado. — E você?

— Foi corrido, mas não quero falar disso agora. — eu fico com cara de confusão.

— Bom, eu já fiz o jantar, caso esteja com fome. — me levanto e ele faz o mesmo.

— Eu quero outra coisa. — ele fica mais próximo e eu entendo o que ele disse.

— Deixa de ser safado, Josh! — digo e rimos.

— Eu sei que também quer. E não adianta negar. — Beauchamp arquea as sobrancelhas e eu sorrio.

Sem lhe responder nada, eu o beijo.

Ele me pega pelas coxas, me fazendo enroscar minhas pernas em sua cintura, e se senta no sofá, me fazendo ficar em seu colo e minhas pernas ficarem apoiadas no móvel fofo.

Continuo o beijando, enquanto ele permanecia com as mãos na minha cintura.

Seu beijo desce para meu pescoço e tombo minha cabeça para trás, lhe dando total acesso ao meu pescoço.

Sinto seus beijos úmidos em minha pele e arfo.

Ele para seus beijos para tirar sua gandola e a joga em qualquer lugar.
Tiro minha blusa branca e ele volta a me beijar ferozmente, enquanto levava minha mão direita até seu cabelo, que agora estava bagunçado.

Aquela sensação de ter suas mãos por todo o meu corpo, era o que eu mais precisava naquele exato momento. Nos últimos dias eu só andava estressada e o que de melhor para resolver isso se não o sexo?

Nos separamos e ele leva suas mãos para o meu sutiã, na intenção de abri-lo.

Abro os meus olhos depois de perceber que ele não estava conseguindo e rio.

Josh nunca foi bom em abrir meu sutiã, mas também nunca deixou de tentar.

Meu olhar vai para frente automaticamente e vejo aquela figura irritante pra caralho lá, novamente.

Mais uma vez, eu não conseguia gritar, então apenas demonstrei meu susto arregalando meus olhos.

Mais uma vez, eu não conseguia gritar, então apenas demonstrei meu susto arregalando meus olhos.

Josh percebe meu incômodo enquanto olhava naquela direção e se vira para trás para olhar.

— Any, me diz agora, o que está acontecendo? — ele pergunta me olhando, e viro meu olhar para seus olhos azuis, que segundos antes estavam mais escuros e agora demonstram preocupação.

Hesito em lhe responder, mas eu precisava desabafar de verdade.

Suspiro e começo a dizer:

— Tudo começou há quatro dias atrás, quando estava voltando do meu trabalho e entrando no estacionamento. Aquele mesmo dia que lhe disse que não estava vendo muitos carros. — contava tudo que aconteceu, enquanto flashbacks me atordoavam.

- Any, por que não me disse antes?
perguntava meu namorado depois que
he disse tudo, enquanto segurava minhas mãos.

-Por que ia me chamar de louca e não
sei se isso é um grande pesadelo ou sei lá O que.

- Eu realmente não sei o significado
disso tudo, mas te prometo que estarei
sempre ao seu lado.

- Mesmo?

- Claro que sim! Sempre! -ele me puxa
para um abraço e beija meu ombro.