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━━━━━━━ Any Gabrielly 🐼

Estamos voltando ao nosso apartamento e fico feliz em saber que tudo isso de alucinaçăo não irá mais acontecer.

Realmente mudei meu horário de
trabalho. Tive muito trabalho com isso,
já que Diarra era exigente, mas ela acabou deixando, já que eu trabalharia a mesma quantidade de horas, só o tempo que seria diferente.

O caminho todo foi: Josh cantando e eu
rindo das expressões que fazia. Foi uma
coisa que eu sentia falta de fazer, dirigir e ver ele fazendo várias brincadeiras.

Estaciono o carro e descemos juntos.

Kyle pega minha mochila e me entrega.

A pego e jogo em minhas costas.

Andamos até o elevador e quando a porta é aberta, eu hesito em entrar, mas faço mesmo assim.

Fico no canto do lugar, ainda com medo
do que aconteça.

Saimos daquele lugar que me dá
várias sensações e me causa arrepios,
caminhando até nossa porta.

Meu namorado abre a porta e entra, deixando um espaço para que eu passasse. Quando assim faço, ele fecha a porta e a tranca.

— Eu vou banhar, okay? — pergunto me virando de costas, dando de cara com ele mais perto do que imaginava.

— Está bem. — ele me beija docemente e enquanto ia ao banheiro, ele se sentava no sofá e ligava a televisão.

Caminho até o cômodo e assim que tranco a porta, retiro minha roupa ainda sorrindo.

Retiro meu sutiã e minha calcinha, as últimas peças que ainda restavam.

Faço meu típico coque e entro no chuveiro, verificando a temperatura.

Quando meu corpo entra em contato com aquela quente água, ele se relaxa totalmente. Era isso que precisava: um banho quente.

Fecho meus olhos e jogo água em meu rosto.

Abro meus olhos e vejo a criatura, coisa, monstro, SEI LÁ QUE PORRA ERA AQUELA. Eu só sei que gritei mais uma vez. Quer dizer, tentei.

Aquela coisa tinha um par de chifres, vários galhos nas costas, um grande manto preto, um colar com pingentes de ossos e um rosto de cabra e outra coisa misturada, na qual não conseguia identificar.

Aquela coisa era mais assustadora de perto.

Ela apenas me olhava. Olhava minhas expressões de medo e parecia gostar do que via.

Aquilo sorri e mostra seus afiados dentes.

Neste momento eu estou encolhida no canto da parede, chorando sem parar.

Tentava gritar, sim, mas minha voz não funcionava.

— Não conte a ninguém. — a voz me diz e solta uma macabra risada, desaparecendo.

Eu respiro profundamente, tentando puxar ar que não tinha.

Desligo o chuveiro e percebo que minhas mãos estavam tremendo do tamanho medo que sentia.

•••

— Amor? — pergunta Josh batendo na porta, me fazendo assustar.

— Oi! Estou aqui! — respondo, falhando em algumas partes.

— Vai demorar mais? — ele me pergunta e percebo que estava ali naquela mesma posição, olhando para frente, há minutos.

— Me dê dois minutos.

— Okay. — ele diz e me apresso a tomar o banho.

𝗲𝘀𝘁𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 ꪶ 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora