Prólogo

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Notas Iniciais: Hey! Demorei, mas cheguei com a segunda temporada de BY. Quem aí tá ansioso que nem eu? hahahahaha

Como vocês estão? Como foi esse final de ano? Todo mundo bem e com saúde? De férias? Seguinte, tentarei atualizar sempre sextas ou sábados, mas tudo depende do meu ritmo de escrita e, como estou exausta do trabalho, posso não conseguir cumprir. Espero que compreendam. Não vou me alongar muito, bolinhos. A fanfic vai continuar com aquela pegada mais familiar, leve, todavia teremos alguns... Hm... Problemas, ou melhor... Aparições repentinas que vão deixar nossa rainha da moda bem preocupada. Espero que gostem. E, para finalizar, só para reforçar, a criança que eu imagino como a nossa Catherine é a Lily Frazão (IG: frazaolily). Com vocês, a segunda temporada de BY: Sunshine.



Tempestade. Era por ela que New York estava envolta. Do alto do prédio da Elias Clark eu contemplava os raios que cortavam o céu e iluminavam a imensidão negra a minha volta. O alívio em meu peito, ainda que cheio de culpa, não poderia ser engolido por aquela escuridão que me rodeava.

Puxei o ar para meus pulmões com força, meus pensamentos correndo para a minha pequena Catherine. Os olhinhos azuis brilhantes encheram a minha memória e eu não pude deixar de sorrir minimamente. A vozinha soou fofa em minha mente com o seu adorável 'Mamãezinha'. Desde a primeira vez que dissera aquela palavra para mim nunca a deixou. E todas as vezes que eu ouvia a nossa menina dizê-la, ou resumi-la num 'mãezinha', o meu coração inchava de amor.

Olhei para o lado e peguei a foto mais próxima. As minhas quatro garotas sorridentes nela, numa self cheia de sentimentos. Catherine estava nos braços de Cassidy enquanto Caroline tinha os braços ao redor do pescoço de Andreah. Minha esposa segurava o celular, os dentes brancos e retos expostos num enorme sorriso, que provavelmente tinha sido uma gargalhada daquelas que alegrava todo o ambiente.

Passei a ponta dos meus dedos no vidro que protegia a foto, acariciando os rostos mais preciosos do mundo para mim. Um raio cortou o céu no exato momento em que cheguei ao rostinho de Catherine. Meu coração se acelerou. Fechei os olhos. As memórias dos últimos meses me invadindo, me fazendo perceber como eu tive medo. Um medo tão grande que trouxe à tona a Miranda que lutei tanto para matar. Um medo tão avassalador que eu cheguei a pensar que perderia aquela bonita família que tinha me permitido ter.

Abri meus olhos ao ouvir passos apressados adentrarem a sala das minhas assistentes.

–Mamãezinha, mamãezinha, mamãezinha!

Virei-me, ficando de frente para a porta que dava acesso a minha sala.

–Sem correr, Catherine! – Andreah falou, sem sucesso.

Recebi minha garotinha de cinco anos nos braços, as perninhas se prendendo em minha cintura e as mãozinhas usando minha nuca como porto-seguro, segurando ali. Os olhos que eu tanto amava se encontraram com os meus e ela disse:

–O padrinho 'deixou eu' vestir roupa daqui!

Com uma das mãos eu coloquei os cabelinhos que insistiam em ficar em seu rosto no lugar.

–Me deixou, mon toujours! – corrigi-a suavemente.

–Não, mamãezinha! 'Deixou eu!' Eu que estava lá!

–A mamãe quis dizer que o certo é falar me deixou, filha. – Andreah disse ao se aproximar de nós duas.

Nossos lábios se encontraram e rapidamente um par de mãozinhas quentinhas segurou meu rosto, exigindo atenção completa para a dona.

–Mamãezinha, será se o céu tá bravo que ele foi embora? Por isso tá dando medo na Catherine?

Olhei rapidamente para Andreah. Ela deixou muito claro que Cathy já tinha feito aquela pergunta a ela e, pelo visto, a resposta não tinha sido suficiente. Voltei a olhar para a minha pequena e respondi:

–Não, meu amor. O céu não está bravo e nem quer assustar você! Quando é seu aniversário a mamãe não convida todo mundo que você gosta e conhece? – Ela assentiu. – Então, o papai do céu convidou todo mundo para receber ele e comemorar. Os anjos que cuidam do sol foram, por isso está chovendo assim.

Ela pareceu avaliar o que eu disse e logo chegou à conclusão:

–Quando o dindinho René foi embora choveu também?

Catherine tinha três anos quando René, o esposo de Céline, faleceu. Ela não se lembrava de muitos momentos com ele, mas ver aquela quantidade de fotos dele nas casas da madrinha fez a nossa garotinha ficar curiosa. E foi por vontade própria que ela passou a chamar ele de dindinho.

–Sim, mon toujours!

Isso bastou para convencer nossa garotinha. Ela olhou para o céu e outro raio iluminou New York. Ela se assustou. Escondeu o rostinho no meu pescoço, cheia de medo. Abracei-a apertado e sussurrei em seu ouvido:

–Não precisa ter medo... Mamãe está aqui com você.

Ela não relaxou, mas sua respiração ficou mais tranquila. Ergueu a cabecinha e disse, a vozinha trêmula, os olhinhos azuis pidões:

–Mamãezinha, faz 'pra eu' aquilo?

Alisei os fios macios, desci meus dedos até encontrar sua mãozinha, comecei um carinho ali em forma de círculo e falei, olhando em seus olhos:

–Toujours, – fiz um quarto do círculo – n'importe quand, – mais um quarto – n'importe où – mais um quarto – je te respirerai! – fechei o círculo.

Eu dizia aquelas palavras para ela com aquele carinho desde quando ela era um bebê. Sempre, a qualquer hora, em qualquer lugar eu vou respirar você! E, aparentemente, aquilo a acalmava em qualquer situação. Catherine abraçou meu pescoço novamente e repousou a cabecinha em meu peito, como sempre fazia quando estava com medo. Olhei para Andreah, que tinha os olhos cheios de lágrimas. Naquele momento um filme dos últimos anos foi exibido em minha mente, me levando a diferentes momentos, situações, sentimentos...

–Tudo está bem agora, meu bem. – Andreah sussurrou para mim.

Olhei-a, meu coração palpitando. Sim! Tudo estava bem agora!




Notas Finais: E então? Vocês estão prontos? Porque eu acho que eu não tô hahahahaha Eu tô ansiosa demais com essa temporada, ainda mais porque ela vai ser narrada pela Miranda (isso mesmo). O que acharam, bolinhos? Conversem comigo, please!

Obs.: A partir do próximo teremos o Spoiler Nossa de Cada Capítulo, okay?

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