Capítulo 02

34 1 0
                                    

Todos se acomodaram na Cabana. Por incrível tudo estava como era, tirando algumas melhorias. A TV foi trocada, agora uma TV de tela plana aparecia, a escada foi consertada e agora está bem mais fácil de se andar por ela.
O quarto dos gêmeos Pines (os mais novos) estavam lá, com as mesmas camas, a mesma janela em formato de triângulo e tudo o mais que tinha ali. Mabel tirou um foto do vista da janela e postou no Instagram. Ela já tinha falado daquela vista e agora finalmente iria mostrar. Dipper começou a tirar as coisas deles. Seu Kindle, o tablet onde colocava suas anotações, roupas e no final da mala o boné da Wendy. Ele pegou e colocou na cabeça. Ele olhou no espelho e riu. Já fazia tempo que ele não usava aquele boné, mas ali ele se achava confiante novamente, confiante como na época que ele estava ali.
-Sempre achei que você ficava melhor com o outro boné. - Fala Stanford com um boné branco, azul e uma árvore na frente.
Dipper riu, foi lá e pegou. Colocou o boné da Wendy na cama e colocou o outro. Coube direitinho.
-Não sei como ainda cabe.
-Nos temos eles pra adulto. - falou Soos passando pelo corredor com uma vassoura.
-Você fica muito bem com ele irmãozinho. Devia usar ele mais.
-É... Acho que sim....
-Venham crianças, tenho umas coisas pra vocês.
-Eu não sou mais criança! Já vou entrar na faculdade! - protestou Mabel colocando um casaco com o rosto do Waddles.
Dipper e Mabel se sentaram na mesa da cozinha e esperaram os seus tivôs. Os velhos gêmeos Pines chegaram cada um com uma caixa na mão.
-Ao gente tá ficando velho, mais do que o comum. - começou Stanley.
-E decidimos deixar algumas coisas pra vocês.
-Que seja doces! Que seja doces! - falou Mabel.
Todos olharam pra ela.
-Eu falei alto demais?
Todos riram a Stanley entregou na caixa grande pra Mabel.
-Não é doce, mas podemos resolver isso mais tarde.
Mabel sorriu e pegou a caixa, e a abriu rapidamente e lá tinha um pequeno pedaço de madeira. Ela achou estranho e olhou pro seu tio-avó. Ele mostrou um pequeno botão do lado e o pedaço de madeira se transformou em uma bela e rosa besta com um gancho. Mabel abriu o seu maior sorriso e abraçou Stanley.
-Tive a ajuda do Stanford, ele que fez essas engrenagens todas caberem aí.
Stanford entregou uma pequena caixa para o Dipper. Ele abriu e lá tinha um pequeno aparelho que parecia um celular. O rapaz logo pegou e já foi ligando, e ficou ainda maravilhado com o que ele viu, os quatro diários do "Autor". Três de suas descobertas em Gravity Falls e o novo diário com todas viagens que ele fez enquanto estava sumido.
-Desde aquele dia, eu estive pensando e acho que não é bom ter esse conhecimento só aqui na minha cabeça, outras pessoas, especificamente você, também merece saber. Cuide bem dele. - Ford falou e abriu um sorriso sincero.
-Vou cuidar. Pode deixar.
Todos se abraçaram e ficaram assim. Até que a campainha tocou.
-Devem ser o Cindy e o Kevin.
-Quem é Kevin? - perguntou Stan.
-Era a Kendra, só que ele se  descobriu trans.
-É isso mesmo tios. Ele tá um gatinho.
Mabel correu pra abrir a porta e Cindy e Kevin entraram.
Cindy estava alta, com um suéter verde é uma calça jeans escura. Kevin estava com uma bermuda e uma camisa preta do Queen.
-Oi Dipper. - falou Cindy, com um pouco de vergonha.
-Oi Cindy, como vai?
-E aí cara? - falou Kevin para Dipper.
-Vamos indo! - Mabel falou e puxou Cindy e Kevin para fora.
-Volte até a meia noite! - gritou Stan.
-E eu vou é ler essa belezura. - falou Dipper subindo pro seu quarto.
-Essas crianças nunca mudam.... - falou Ford indo pro seu laboratório no subsolo.
-E eu vou ver patotive, que eu mereço. - falou Stan se jogando na sua cadeira do papai e pegando uma cerveja.
Do lado de fora, Kevin levou as garotas para seu caro. Era um Fusca preto.
-Oia o carro dele, muito chique. Os três entraram e foram para uma boate que tinha abrido recentemente.

∆∆∆

Enquanto isso em Terwni Marco estava arrumando suas coisas. Já fazia tempo que ele não entrava em um trabalho de campo para novos mundos. Desde que ele se formou em ciências mágicas e ciências aplicadas a tecnologia ele se tornou indispensável e cheio de compromissos, quase não tinha tempo para si e nem pra Star. O que causou muitas confusões entre os dois.
Toc toc. Era Star na porta.
-Posso entrar?
-Claro, fique a vontade.
-Você sabe que não precisa ir nessa missão não é?
-Eu sou o único que entende esse tipo de coisa. Então... Eu tenho que ir. - falou Marco fechando a mochila e sai em direção a uma outra sala do complexo.
-Ele fica tão sexy assim não é? - fala Kelly com uma bolsa na costas.
-Você vão pra onde?
-Vou com vocês. Por mais que o Marco seja o melhor cientista daqui ele é o segundo melhor guerreiro. Então eu vou.
-Então vamos lá! - falou Star pegando sua mochila.
As duas foram até a sala de transporte. O transporte era um grande arco metálico que podia fazer o transporte se grandes cargas em segundos pelas dimensões. Em um canto da sala Marco estava no computador.
-Estou configurando para nós levar até o ponto de fratura.
-Vai doer? - perguntou Star.
-Não sei vamos descobrir agora. - Marco falou apertando um botão e começou a sair uma luz do arco.
-E lá vamos nós! - falaram os três entrando no arco

Gravity Falls contra as forças do mal Onde histórias criam vida. Descubra agora