P.O.V Hoseok
Sinto o olhar de todos, menos de Baek, sobre mim. Me controlo para não revirar os olhos e sorrio simpático.
— Oi pai, também estávamos com saudades de você - Sorri novamente.- E aliás, parabéns! Está ficando velho em.
— Ah obrigado meu filho!
— Parabéns tio Kwang! - Baek correu todo animado até meu pai e o abraçou com vontade.- Amanhã podemos disputar no ping-pong pra ver se você ainda está em forma!
— É claro querido, e fique sabendo que não deixarei você ganhar uma sequer - Sorriu.
— Bem, eu vou banhar. Você vem Baek?
— Ah não, depois eu vou.
— Ok, até mais tarde família - Virei as costas sem esperar algum deles falar algo.
Subi as escadas um pouco rápido e andei pelo corredor onde as fotos da família estão empiduradas nas paredes brancas, passo meus dedos pelos quadros e sorrio ao lembrar de cada momento. Meu sorriso desaparece quando vejo a foto do meu ex namorado junto a mim na parede - Isso só pode ser brincadeira - Tiro o quadro da parede e fico observando por alguns minutos.
Me assusto quando a voz doce de minha mãe se faz presente no ambiente, largo o quadro na mesinha e volto a minha postura normal.
— Eu sei que ainda o ama meu filho - Sorriu de lado e eu franzi a testa - Pode fingir que odeia ele, mas eu sei que ama tanto ele que seu coração chega a doer quando lembra dele.
— A dor é uma consequência do amor mãe, mas não vou ser fraco, depois daquele término - Suspirei ao lembrar da noite - Passei a não confiar em alfas como ele.
— Algumas pessoas falam que quem confia, tem uma vida boa e feliz. Veja eu e seu pai, confiamos um no outro e por isso estamos juntos à vinte e dois anos.
— Desculpa, mas eu não confio no que "algumas pessoas" falam - Fiz aspas com os dedos e minha mãe me olhou séria - Sabem o que eu passei, então deveriam parar de falar que eu deveria confiar nele. Talvez ele tenha uma esposa ou até filhos, mas isso não importa, eu e ele não temos mais nada.
— Vocês eram jovens meu filho, jovens fazem coisas sem pensar. Agem por impulso e em muitas das vezes não possuem certa maturidade o suficiente para dizer "desculpa eu errei" ou "Eu prometo não errar mais".
— Eu também era jovem e nem por isso eu fui na casa dele as nove horas da noite no dia do nosso aniversário de 3 anos de namoro dizer terminar com ele, e dizer coisas que eu teria certeza de que o machucaria, jogar a aliança no chão e virar as costas e sair mesmo depois de ouvir um "Se sair por essa porta nunca mais voltei a me procurar" - Limpei as lágrimas que caiam sem parar - E sobre promessas, ele quebrou todas elas no dia em que me deixou.
— Filho eu não....
— Tá tudo bem mãe, só preciso banhar e fazer como você sempre faz depois de brigar com o papai, fingir que nada aconteceu e sorrir.
Me virei e caminhei para o meu quarto, deixei a porta entreaberta para quando o Baek quiser entrar eu não precisar abrir, vi minhas roupas todas arrumadas no closet e agradeci aos deuses por não ter que arrumar.
Entrei no banheiro e me despi, pus a roupa suja na cesta de roupas sujas e entrei no box, liguei o chuveiro com a água morna e encostei minha esta na parede gelada. Começo a chorar desesperadamente e tiro a gilete do barbeador, penso um pouco e enfim começo a fazer cortes em meu braços, cortes fundos e outros rasos.
Depois de aliviar a dor que estava sentindo, saio do chuveiro e visto um roupão, vou até o closet e pego um pijama branco com desenhos de flores sorridentes e coloridas.
Pego meu celular e deito na cama, lembro que na noite passada não liguei para o senhor Sang-hun e decido ligar para ele.
Aperto no contato dele e ligo, depois de chamar duas vezes ele antendeu.
— Alô?
— Alô senhor Sang-Hun, eu liguei para saber como você está - Minha voz saiu chorosa.
— Eu estou bem, sua voz está chorosa minha criança. O que aconteceu?
— A mi-minha mãe ela - Não consegui responder e voltei a chorar.
— Oh, não chore minha criança....Já sei do que se trata, é sobre aquele alfa né?
— É...Eu amava tanto ele....
— Eu sei que amava - Deu uma pausa e logo voltou a falar - Você se cortou filho?
— S-sim, eu fui fraco.
— Você não foi fraco, mas lhe aconselho a não fazer isso novamente, sabe que têm a mim e ao Baek, também somos sua família e vê-lo se machucar também nos machuca.
— Me desculpe senhor Sang-Hun....
— Está tudo bem ....Bom, agora preciso desligar, chegou a hora de minha cirurgia.
— Ok, vai dar tudo certo.
— Vai sim...
Desliguei a chamada e deixei o celular ao meu lado na cama, voltei a chorar até pegar no sono.
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Possessive Alfa • Sope
FanficUma rede de boates de luxo chamada Máfia, cujo dono, um alfa que pega tudo que anda em duas pernas e pertence à raça Lúpina, fica fascinado e ao mesmo tempo pensativo ao ver um ômega lindo, que o lembra seu antigo amor. O alfa fora "separado" do seu...