Capítulo 5: Surpresas

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Tobirama Senju

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Tobirama Senju

Assim que chegamos ao estacionamento do hospital, ouço a sirene alta indo para a porta do pronto socorro. Chegando lá vejo retirarem a maca com minha pimentinha toda ensanguentada e ver aquilo me doía porque sei o quanto ela vai sentir pelo acidente. Então escuto um dos atendentes falando justamente para o meu irmão Hashirama que iria atendê-la.

- Paciente Uzumaki Alyne, vinte e sete anos, vítima de acidente de trânsito. Não responsiva desde que a resgatamos, escala de Glasgow 6, teve parada, mas reanimamos ela com ajuda de uma injeção de adrenalina direto no coração. Aparente tem apenas um corte na região parietal de onde saiu essa hemorragia, mas já estancamos.

- Alyne... – Vejo meu irmão sussurrar e passar a mão em seus cabelos. – Levem-na para realizar uma tomografia agora. Quero o resultado na minha mesa o mais rápido possível...

- Hashi.

Ele se vira para mim assustado por ouvir minha voz, vem em minha direção e me abraça forte.

- Meu irmão sei que não vai ser fácil ouvir e fazer o que vou dizer, mas vá para a recepção e me espere lá.

- Hashi... Salva ela. – Falo com a voz embargada e os olhos já merejados. – Eu preciso dela, ela é minha vida irmão.

Não consigo conter as lágrimas que vem de forma violenta, de modo que eu soluçava ao ponto do meu irmão me abraçar com força, logo depois de alguns segundos, ele me puxa olhando nos meus olhos e tenta aliviar meu desespero.

- Eu não vou deixar minha cunhada morrer! Tente manter a calma, liga para a família dela e avise-os para vir para cá. Se possível liga para Mito também, já que ela é a irmã do pai dela.

- Farei assim que possível. Hashi eu confio ela a você.

- Pode deixar, farei de tudo para trazê-la de volta para você.

Eu o vi sair apressado pelo corredor, mas nada me tirava à sensação de que eu poderia perder a mulher que mais amei na vida, essa sensação era angustiante, não desejaria isso nem para o meu pior inimigo.

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Várias horas se passaram e alguns dos parentes da Alyne chegaram, Jaqueline e o esposo estavam sentados nas cadeiras da recepção, Mito tentava tirar alguma informação das enfermeiras a cada meia hora.

Já passavam das sete horas da noite quando Hashirama passa pelas portas ainda com a roupa que usava no centro cirúrgico, vem em nossa direção nos dar as notícias e pela expressão, que além de cansada aparentava, não aparentavam ser tão boas assim. Mito foi a primeira a ir de encontro.

- Como minha sobrinha está Hashirama?

- Bom, conseguimos estabilizar o quadro dela.

- Como assim? – Acabo interrompendo.

Dono do meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora