Entre sabores cítricos e pedaladas, Catarina Flores apresenta ao público a pequena mas acolhedora cidade de Colina, como se a cidade em questão fosse dela. Todos os postes, placas e ruas são seus, e ela as conhece de forma tão íntima e familiar que os considera ora cúmplices das suas aventuras, ora espectadores das suas nada comuns experiências românticas. Na garupa de sua bicicleta e acompanhada de sua melhor amiga Clarissa, ela explora tudo o que Colina tem para oferecer em termos de tradições familiares, lugares abandonados e quinquilharias antigas. Nostálgica, para ela as pessoas e os lugares não são apenas moradores e locais, são memória. E a sensação de estar em casa se estende para além dos bairros em que as pessoas moram, pois a vida colinense segue um ritmo caótico mas afetuoso em qualquer um dos pontos em que você se proponha a visitar - desde a banca de jornais do Seu Jerônimo ao Café & Folia da Maria Eugênia - pois Colina se mantém parada no tempo, mantendo os mesmos costumes e as mesmas pessoas sem a menor intenção de mudar. Ou era isso o que ela pensava. Em uma única noite, o mundo de Catarina sofre uma grande reviravolta e ela precisa ao mesmo tempo tomar de volta a sua cidade e descobrir quem é a garota que recentemente se mudou para a casa ao lado e não tem deixado ela dormir. Acesse a playlist da história no Spotify e acompanhe com as músicas: https://open.spotify.com/playlist/2VZIsY4AyV3fTCAXALpweI?si=ONu-sODFRe6dZW0VN7RkCA&utm_source=copy-link
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