John Green acertou em uma coisa: a dor precisa ser sentida...
Sabe, quando vemos a morte de frente, sabemos o que nos espera depois. O vácuo. O vazio. A incógnita insistente.
Claro, todos têm suas crenças e seus direitos de não acreditar. Eu sempre acreditei em Deus, nunca deixei de acreditar, e já briguei muito com ele.
Agora, eu só peço que ele guarde um lugar bom para receber minha "segunda mãe", minha tia, a mãe dos meus primos. Eu a amo, e sempre vou amar.
Lembrarei sempre daquela risada escandalosa que ela dava para brincar, da voz de desenho animado que fazia para nos fazer rir, dos abraços, dos olhares.
O câncer levou minha tia, mas não levou o amor que nos envolvia como família.
Sei que ela está num lugar bom, que está bem, que está sem dor, que espera que sejamos felizes.
Sentiremos muitas saudades, sei que ela também.
Contudo, sorriremos, pois um dia, ainda vamos todos nos encontrar.