“— Han, Yang, aconteceu um acidente muito grave no túnel Keun, a três quilômetros daqui e preciso dos dois para averiguar o local.
— Posso saber o motivo do chamado? — Ele perguntou um tanto curioso.
— Pelo que foi descrito, uma jovem foi assassinada, o que torna aquele túnel a cena do crime.
(...)
Han freou a viatura assim que viu o cenário caótico a sua frente, havia um carro parado onde um homem encarava com um olhar julgador um garoto e uma garota ao seu lado. O menino ajoelhado no chão chorando copiosamente enquanto segurava a garota desacordada em seus braços, já sem vida, com o seu sangue ainda escorrendo, formando uma poça no chão.
O primeiro a ver a chegada dos policiais foi o homem de meia idade que estava até então com os braços cruzados, mas suavizou o olhar quando pousou os olhos sobre Han e tomou a frente das explicações.
Ao ver que o colega ainda estava muito impactado com a cena, Yang pegou um pequeno bloquinho de anotações que guardava em sua farda e começou a anotar tudo. Parecia uma história complicada e envolvendo dois jovens tão novos, com certeza não seria nada fácil de ser resolvida.
De acordo com o que a testemunha estava dizendo, e com o jaleco pousado no banco da frente de seu carro, se tornou um pouco óbvio que ele é médico. Segundo a sua versão da história, ele estava a caminho do seu plantão marcado para começar às 5:00 quando avistou os dois jovens andando pela pequena passagem dentro do túnel, a garota foi empurrada para o meio da pista com tanta força que a barra de proteção não foi o suficiente para segurá-la.
Mas o que era uma grande dor de cabeça para o seu parceiro, se tornou algo mais pessoal para Han. Ele parecia ser o único a ver o olhar de sofrimento do menino ao colocar os olhos no policial, como se estivesse totalmente perdido e sem saber o que fazer dali em diante.”
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