Oi Tencinha, tudo bem?
“Espero que não tenha ninguém em casa, assim posso chegar e ir direto para meu quarto.
Que nada! Aqui do hall do apartamento já escuto uma gritaria.
− Você não me entende Cássio, eu dou um duro danado para colocar comida em casa, aí chego aqui e vejo essa bagunça toda, essa louça enorme para lavar, roupas jogadas por todo canto. Custa dar uma arrumadinha, já que você só finge que trabalha?!
− Eu também abandonei meus sonhos para ir trabalhar. E ainda por cima com um barrigão, ou você já se esqueceu?
Logo me arrependo de ter vindo até aqui, mas conto até três e coloco a chave na tranca da porta, quando escuto um silêncio. Eles sabem que sou eu. E a farsa recomeça.
− Veio para casa, querida?
Passo reto sem falar nada e vou para o meu quarto. Ligo o meu iPod o mais alto possível, coloco os fones de ouvido, me jogo na cama de uniforme mesmo e me pergunto “ onde aperta o reset?”.”
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Na minha página você encontrará o livro Quem Narra a Minha Vida Sou Eu.
Prazer, sou Priscila de Castro