(continuação)
Para 2022, o que quero?
Bem, primeiro que tudo, gostava, que tal como desejei para 2020, pudéssemos desacelerar o ritmo frenético e desumanisado com que vivemos cada dia. O ano passou e nem demos por ele.
Depois, gostava de estar confortável com as minhas vulnerabilidades e não as tentar esconder, ter coragem para as expor e não as encarar como fraquezas, mas como quem eu sou.
Que o novo ano me permita aprender a amar o outro e a fazê-lo brilhar. Que o meu sorriso acenda corações. Que as minhas palavras renovem esperanças. Que eu possa ser luz para mim própria, e assim, iluminar os outros. Que esteja desperta para aqueles que mais precisam de mim, que eu saiba confortá-los e os consiga ajudar. Que o novo ano me permita crescer enquanto pessoa, encontrar a felicidade na dádiva aos outros, na oração e na meditação. Que me permita conhecer pessoas boas e criar relações de intimidade e confiança.
Que o novo ano nos traga ponderação, tempo, nos permita abrandar, reflectir, pensar, viver, aproveitar, sorrir, cantar, dançar, abraçar, renascer, amar, entregar, recentrar e re-encontrar. Que nos permita balançar e priorizar o que é verdadeiramente importante.
Que eu possa escrever mais um livro, que eu encontre a história certa, a jornada certa, as personagens certas, o método certo e que eu encontre o tempo e a dedicação e validação para a escrever, dia após dia, mesmo quando as palavras falham e a motivação esmorece e o propósito perde força e o talento se dúvida.
Que nos permita encontrar a Felicidade em cada dia, no reconhecimento de tudo o que já temos e do tão pouco que precisamos.
Que nos permita excedermo-nos. Com Deus.