Um ;; Adele Lamont

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|21 de novembro, 12:34 da tarde| ■♡■

O relógia de casa toda vez que batia o meio dia, era comum que ver praticamente todas as pessoas que ficavam na minha mansão. Eu saia do meu quarto, algo que eu fazia mais ou menos uma hora todas os dias, eu saia apenas para fazer a refeição da manhã, da tarde e da noite. As vezes saindo para pegar um copo de água que fica no filtro do corredor, mas ainda assim eu continuara a ser "invísivel" todos os dias. Eu escutava como algumas pessoas fazem piadas com a minha solidão.

Tratarem uma garota como eu, como uma fada da sorte de tornou mais comum a cada dia que se passava. Mas, como assim ser tratada assim pelos os meus pais? Na realidade, eles não me tratam assim, são nossos hospedes que me tratam assim. No começo dos meus quatorze anos, meus pai decidiram que iriam fazer uma hospedagem a cada três meses. Eu sempre vi pessoas de diferentes culturas, por quatro vezes no ano. Eu não sei, porquê eles fizeram isto, mas eu poderia ter um palpite, para me distrair do meu relaciobamente traumático. Não era a melhor forma, mas ele queriam que eu fizesse novos amigos.

Primeiro foi duas irmãs gêmeas indígenas, que nasceram no Brasil, depois um ex-militar que contava histórias de sua guerra. Mas, foi e se aposentou para poder virar disgn de moda, eu adorava quando ele costurava vestidos rosas de babados para mim. Depois veio um família homoafetiva que fugiu de seu país, por ser um país proibido ter casais do mesmo gênero. O último foi um velhinho que estava de luto pela morte de seu filho, bem, na real ele ainda está aqui.

"Adele, coma mais o alface você precisa ter o hábito de comer alimentos com fibras." Disse o velhinho, Sr. Poppy, eu rolo os meus olhos de um lado ao outro.

"Desculpe, mas eu já comi muito do alface, Sr. Poppy." Digo, tentando manter um sorriso.

Assim que rolo os meus olhos para o vidro da minha mansão, que dá a vista para a frente de onde fica o mar, eu percebo que o natal deste ano vai cair no inverno. Os grãos de areia estão cobertos de neve, como uma noiva que foi coberta por seu véu. E o mar está de uma certa forma, congelada.

"Sr. Poppy, tem certeza que quer ir embora de nossa casa ainda hoje? Digo, está nevando muito para o velhinho como o senhor sair por aí." Digo.

"Não se preocupe. Acho que a última coisa por qual eu iria me preocupar, era passar mal no inverno, afinal já estou na casa dos noventa." Disse ele, abrindo um sorriso presunçoso. "Se bem, que acho que vou daqui a dez minutos, eu acabei de almoçar." Disse ele, tentado se levantar, mas logo sente uma dor nas costas.

"Sr. Poppy, não faça muito esforço." Disse uma das empregadas, que foi a sua ajuda.

"Não tem problema. Ah, e Adele por favor teria a gentileza de buscar a minha mala, afinal eu preciso falar uma coisa com você." Disse ele, eu logo sento as minhas sombrancelhas irem e se arquiar. Mas eu concordo, me levanto da mesa e vou até o quarto dele.

Enquanto ele vai buscar a sua bengala, e ir até o carro do meu pai, que é um carro popular para ninguém desconfiar que somos nós. Eu, vou até o quarto de hospede dele, eram umas coisas e móvei simples que um velho de uns noventa e seis anos teria. Então, eu fui la e pós tudo na mala dele, inclusive um globo de neve que me chamou a atenção, eu vou la e ponho tudo dentro. Eu não chequei o horário do relógio assim que eu sai, com o motorista do carro, para levar o Sr. Poppy até o aeroporto.

Quando você se disfarça de uma pessoa que é comum no meio da multidão, acho que você perderia um pouco do seu "poder" digamos de tal jeito. Pois afinal, ninguém espera que uma pessoa como eu, se vista como alguém que é "normal"? É, acho que ninguém uma vez já pensou que pessoas da alta classe, também são pessoas. Por isto, sinto um cara bater com o ombro no meu, quase derrubo a mala do Sr. Poppy no meu pé.

𝔾𝕒𝕥𝕠𝕤 (𝕗𝕠𝕗𝕠𝕤) 𝕒𝕟𝕥𝕖𝕤 𝕕𝕖 𝕘𝕒𝕣𝕠𝕥𝕠s;; <3Onde histórias criam vida. Descubra agora