Três ;; Matteo Rossi

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|29 de novembro, as 9:45 da manhã| ■♡■

Eu tinha ficado inéxoravel em relação a ficar de certa forma otimista sobre a viagem, todo o percuso eu já imaginava como seria morar em Boston. Mas quando eu sai daquele carro, no meio da neve, pisando e a amaçando, assim que bati na porta, foi como se tudo fosse o oposto de todos os meus pesadelos. Os meus responsáveis na viagem, eram nascidos em New York, mas se mudaram para Boston.

Desde que passei por aquela porta áspera de carvalho, foi como se eu tivesse passado pela porta em que todos os meus pesadelos iriam acabar. Mas por algum motivo, eu não me sentia assim. O que poderia ter me ajudado a notar? Acho que foi o quanto minha garganta estava seca e sem saliva, eu o dedo por ela, e ela suava, como se ainda fosse a epóca de verão. Eles me avisam para esperar que a filha deles iria guiar-me pela mansão, eu não poderia ter imaginado como ela seria. Pois ela foi bem melhor do que eu havia imaginado. Era bonita.

Eu poderia ter ficado admirado, quando ela foi até mim? Pois o tempo tinha ficado mais lento, e aí foi mais fácil para notar seu rosto, um rosto com leves feições asíaticas. Seus fios de cabelos curtos, lábios rosados, e uma pele do tom de um vestido de noiva. Eu ja me imagino focar boquiaberto com aquilo, era muito bonito para eu poder acreditar que era a realidade, ao invés de um sonho.

"Você é?" Ela disse, via sua postura cruzar os braços, me olhando com olhos semirretos.

Demorei um pouco para raciocinar.

"Matteo!!" Digo, antes de sentir um peso para me desculpar sobre a demora para responder, "Desculpe se--"

"Nada não." Ela me responde, e aponta com o dedão para o corredor que ela tinha vindo até mim. Indicando que era para andarmos para lá. "Eu preciso desenhar para você entender?"

"Não!!" Responde imediatamente, "Sabe, eu não me acostumaria a ver um lugar assim..." eu desvio o olhar para a janela, que dar vista ao mar.

Por mais que eu ainda estava assustado com a realidade, eu ainda sentia como se fosse algo, uma sensação extraórdinaria. Como se eu tivesse medo, de que tudo aquilo fosse algo apenas como ilusão, algo que não durasse na eternidade, algo trausente. Ela me levou para o quarto de hospedes, eu deixei minhas coisas lá, pois eu não queria enrolar o turno pela mansão. Fomos da cozinha, da sala de estar até os dois banheiros que foram espalhados pela casa. Mas acho que a parte que foi que me prendeu a aquele lugar foi na varanda do quarto da Adele.

"Então você dorme aqui?" Perguntei ainda não acreditanda, ela praticamente dormia em um lugar isolado de toda a socialidade da mansão.

"Durmo, eu não gosto de conversar muito com as pessoas." Ela diz, apoiando-se na grade da varanda, mas eu até conseguiria entender. A bela da vista que ela teria do mar, era tentador, apesar de que ainda estava congelado.

"Então já que somos praticamente vizinhos de corredor, vai ser divertido ter alguém para ir conversar." Digo, e ela me lança um olhar de desaprovação, me faz focar surpreso.

Aquele olhar dizia que não iriamos nós falar?

"Terminamos o turno aqui, mas eu preciso lhe dizer algumas regras para se hospedar aqui." É claro que teria regras, e ainda assim eu me surpreendi.

"Claro, só não espero ser escravo." Digo, com um tom de piada, ela parece se segurar para não rir. Foi fofo.

Ela tosse antes de começar.

"Primeiro;; Você não terá que pagar nada, se for ajudar os empregados nos serviços. E tem sempre um horário para você começar, que é das nove até a três da tarde. Mas apenas nos finais de semana."

𝔾𝕒𝕥𝕠𝕤 (𝕗𝕠𝕗𝕠𝕤) 𝕒𝕟𝕥𝕖𝕤 𝕕𝕖 𝕘𝕒𝕣𝕠𝕥𝕠s;; <3Onde histórias criam vida. Descubra agora