Seis ;; Luna Aflleckt

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|04 de dezembro, ás 10:43 da manhã|

Eu poderia refletir e lembrar-me, de figuras que não existiam mais, toda vez que eu andava na margem do mar que fica aquele casarão que eu passos os meus piores dias. Eu me lembro de como a juventude é uma apenas um tipo de conjunto de utopias, eu consigo lembrar dos meus onze anos. Onde tudo parecia perfeito, ou era isso que os meus olhos queriam ver, e o que os adultos em volta de mim tentaram fazer que isso fosse verdade. Antes de eu ir completar os meus catorze anos, e então olhar por cima da minha bolha protetora, antes de ela estourar pelo furo afiado da realidade. "Realidade", uma palavra que eu odeio, e talvez seja por isso que eu cresci tão rebelde, pois eu ainda quero que os meus contoa de fadas sejam reais.

Minha rebeldia, minha negação, até as minhas prórpias mentiras que eu conto a mim mesma, acho que foi o que fez eu a Adele nos conectar e nós apróxirmamos. Recusamos a realidade por medo, mesmo que eu ainda forço um tipo de disfarce que me faz parecer forte, mas eu sei que eu sou muito mais medrosa do que a Adele. Mas quanto uma criança de catorze anos precisa sofrer para poder recusar a sua realidade? Isto até completar os dezesseis anos? Nem eu sabia a resposta, mesmo que para todos que perguntassem eu fingia que eu sabia. Eu solto um suspiro, que faz uma mini nuvem de fumaça sair pela minha boca, e tiro os meu fones de ouvido, que tocava a música, "Strawberry kisses".

Ainda era de manhã, eu costumava fazer a minha corrida matinal todos as quartas, como hoje. Mas hoje eu preferi apenas andar pela margem do mar congelado, não era a coisa que mais queima calória, mas eu era apenas a forma de eu descansar a minha mente. Ao invés de forçá-la a se distrair com corridas, e eu sei que aquela forma de a relaxar era a que eu mais gostava. Devo ter descansado demais pelo jeito, pois eu nem me toquei ao som do Matteo gritar na porta da casa.

"Luna!!" Ele me chama mais uma vez, mas ao invés ds eu revirar os olhos como o meu maior costume. Eu suspiro, algo que eu raramente faço, e ando até a cerca da casa, e a pulo.

"Oi, cabelo de ninho de passáro." Digo, antes de por o meu fone de ouvido mais uma vez, eu sabia que ele iria começar a reclamar. Dei as minhas costas para abrir a porta para ele, a Adele tinha saído para fazer compras de dvds de música.

Eu tiro o meu fone, "Você poderia ter aberto a porta para mim, com educação, mas não. Teve que ser delicada como uma voadara de um cavalo."

"É coice, Matteo." Eu digo, e ele fica vermelho, mas parece que some quando ele vê o Gregor sobre a mesa da sala. Eles se encaram como se ao mesmo tempo que não se conheciam, eles já haviam se encontrado.

"Luna quem é ele?" Gregor pergunta.

"Um outro cara que tem interesse na Adele." E então seus rostos ficam vermelho, eu escuto o Gregor tossir antes de estender a mão.

"Poderíamos recomeçar?" Ele pergunta com postura, mas o Matteo apenas o ignora.

"Então você me chamou pelo telefone, para eu brigar com esse cara?" Matteo aponta para o Gregor, e eu reviro os olhos.

"Não né, ninho de passáro." Digo folheando a umas folhas do diário da Adele. "Na verdade, eu os chamei, pois apesar de nem mesmo eu confio em vocês. Eu acho que eu vocês vão ser úteis para algo que me incomoda a anos." E toda vez que eu penso nesse tal "algo" sinto o meu estômago revirar, não como se ouvesse uma onda de comida nele. Mas sim como se ouvesse formigas dentro dele, que tentassem eu fazer vomitar a comiga.

Eles permanecem em silêncio, antes de um ir falar, "Que livro é esse?".

"É o diário da Adele." Digo, e eles me olham com os olhos arregalados, antes de Gregor o tomar de mim. "E agora o que incomodou o filhinho de papai?"

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⏰ Última atualização: Jan 28, 2021 ⏰

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𝔾𝕒𝕥𝕠𝕤 (𝕗𝕠𝕗𝕠𝕤) 𝕒𝕟𝕥𝕖𝕤 𝕕𝕖 𝕘𝕒𝕣𝕠𝕥𝕠s;; <3Onde histórias criam vida. Descubra agora