𝔾𝕒𝕥𝕠𝕤 (𝕗𝕠𝕗𝕠𝕤) 𝕒𝕟𝕥𝕖𝕤 𝕕𝕖 𝕘𝕒𝕣𝕠𝕥𝕠s;; <3

Dois ;; Matteo Rossi

|21 de novembro, 09:47 da manhã| ■♡■

Eu gostava de acordar no amanhecer, sentar-me no chão da porta de casa, observando os barcos se deslocarem, mas isto era apenas no verão. Agora era inverno, mas porquê seria um pouco diferente? Na verdade, nem um pouco era, era uma diferença incrível o inverno que eu era acostumado a passar. Pelo menos eu, e todos da cidade onde eu moro, se você olhar de baixo, ao estar passeando de avião. Por um momento, pensará que esta passando por cima de um mar, ate começar a ver as casas italianas coloridas, no meio do cículo d'agua. E então verá os barcos, ruas construídas acima da água, e perceberá. Que não é um mar, é Veneza.

"To saindo mãe!!" Digo a mulher alta e magra, que se encontra na cozinha preparando pizza. Não houve resposta.

Eu estou sentado no chão onde deveria estar a porta, mas aonde eu iria se eu ainda estava parado e sentado? Bem, eu estava amarrando não o meu sapato, mas o meu patins de gelo. Acho que ninguém era burro o suficiente para saber, que Veneza agora era um cubo de gelo, e então me equilibrando pelos meus patins. Eu olho para o risco que eu correria, caso o gelo se rachasse, mas aí eu dei o primeiro deslizo. E depois do primeiro, veio o segundo, e do segundo vem o terceiro, que me deixa bem confiante para eu não precisar mais contar os meus passos. Eu estava patinando no gelo, eu olharia para o neu relógio de pusso, para saber a hora de patinar de volta para casa.

Ruas decoradas de cores diferentes, era até um pouco cedo para começar as decorações de natal, mas eu não poderia julgar. Passando pelas casas coloridas, eu havia chegado no centro da cidade, era uma tristeza te que tirar as botas de patinagem. Eu dou passos pela a cidade, ela parece estar mais bonita na epóca natalina. Eu vejo pessoas sorrindo, outras bem calmas, mas é quase impossível ver alguém triste, mas entre todos as pessoas na praça, apenas uma estava ansiosa. Uma pessoa de cachos cor beje, alta com 1,88 de altura, e por mais que não se destacasse era evidente que estava confusa. E está pessoa era eu.

Fazia alguns meses que eu fui indicado para uma viagem de um ano, que a minha escola preservou para Boston. E os alunos estariam hospedados nas casas dos estrangeiros, e eu ainda não sei em que casa eu fui aceito, por mais que mais tarde meu colegio iria anunciar os alunos que iriam se hospedar nas casas. Eu não diria de novo, mas vou dizer que estou ansioso demais para poder saber que tipo de casa irei cair para me hospedar. E eu poderia ler entre meus colegas que eles estariam na mesma posição que eu.

Por mais que oquê irei fazer seja algum tipo de trapaça, eu não poderia esperar sentado nas aulas de inverno onde eu iria morar a partir do intercâmbio. Em meus pesadelos, eu iria morar em uma casa de uma velha de mil anos, que era obcecada por gatos, a sua casa pintada de bolas de pelo e merreca de gatos. Eu todo voberto de pelos, como um urso pardo, e toda manhã que eu limpasse o chão que cada gato cagava. Mas o pior de tudo, era a velha vindo com biscoitos até mim, biscoitos que podia me intoxicar.

Eu sinto me arrepiar antes mesmo, de tocar na campanhia em uma das casas de Veneza. Um lugar grande, mas com uma fachada colorida e até desconstruída, como se tivessem jogado tijolos nela. E então eu ouço destrancarem a porta.

"A senha?" Disse a voz doce da Srta. Pagano.

"Casca de carvalho." Ao responder, ela fecha a porta mais uma vez, antes de ouvir como se tivesse destrancando as correntes da porta. E então, com um sorriso gentil ela abre a porta para mim.

"Seja bem-vindo de volta, querido." Disse ela, e assim que eu entro, pelas minhas costas ela tranca mais uma vez a porta.

Uma casa decorada de crochê colorido, todas as cortinas fechadas, além de um cheiro de perfume doce de fazer o nariz doer. E então, o calor se espalha pela casa, antes de a Sra. Pagano acender velas, e a casa ficar mais um pouco visível. Antes mesmo de eu notar, ela já tinha empurrado uma cadeira atrás de mim para eu me sentar a sua mesa coberta por um pano colorido. Sobre a mesa cheia de cartas, velas do estilo dos anos 90, e por fim uma bola de cristal.