18 [editado]

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AVISO: este capitulo contém pensamentos suicidas e cenas gráficas por isso se és sensível a este tipo de coisas por favor não leias! Ah e ouçam a música ali em cima porque ajuda a criar o mood e tudo isso.

........

#Ashton on:

Odeio sentir que preciso mais dela, adorei acordar ao lado dela hoje de manhã. Acho que me estou a apaixonar, isso não é bom.

Eu não posso gostar da irmã do Luke, ele não ia aprovar de certeza, e é estranho, eu conheço-a á tão pouco tempo mas sinto que a conheço á anos.

Meu deus.

...

#Maria on:

Agora que o Ashton já acordou e se vestiu estamos com o Luke e a Lauren a comer o pequeno-almoço.

Luke: Daqui a dois dias alguém faz dezoito anos.- diz ele olhando para mim.

Eu não acredito, faz onze anos que eu matei os meus pais.

Eu: Desculpem.- digo saindo da mesa e andando rápido para o meu quarto.

Já com lágrimas a escorrer pelas minhas bochechas deito-me na minha cama.

Pego na caixinha que guardo sempre ao lado da minha cama e vou para a minha casa de banho privada.

Há algum tempo que não lhes pegava, sentia-me feliz mas parece que aquelas oito palavras que o Luke disse me trouxeram de volta para a realidade.

Se eu não tivesse nascido os meus pais não estavam mortos, se eu não tivesse sido uma criança estúpida os meus pais não estavam mortos. A culpa é toda minha.

Vem-me á cabeça todos os psicólogos, psiquiatras e consultas regulares ao hospital que eu tinha de ir apenas com sete anos.

O sangue escorre pelos meus pulsos até aos azulejos da casa de banho.

Ouço o Luke a gritar o meu nome imensas vezes tirando a minha cabeça daqueles pensamentos.

Limpo rapidamente o chão da casa de banho, lavo o meu pulso e mando uma das muitas laminas que tenho para o lixo.

Pressiono um bocado de papel contra o meu pulso fazendo-me sentir o ardor dos cortes, nada que se compare com o vazio que sinto no meu coração.

Meto de novo as minhas imensas pulseiras de novo no pulso para esconder os cortes assim que o sangue deixa de correr.

Ash: MARIA SE NÃO ABRES A MERDA DA PORTA EU ENTRO Á BRUTA!- grita ele do outro lado da porta do quarto.

Limpo as lágrimas e respiro fundo.

Abro a porta devagarinho e o Ashton aparece logo e agarra-me como se nunca me fosse largar. Os abraços dele fazem-me lembrar a maneira como o meu pai me agarrava. As lágrimas começam a cair de novo pelas minhas bochechas.

Ash: Shh, eu estou aqui. Anda.- diz ele pegando-me ao colo e levando-me para a cama.

Ash: O que se aconteceu babe?- diz puxando me para o colo dele.

Eu: Eu matei os meus pais. Eles morreram por minha causa.- digo entre soluços.

Ash: Não pequena... Tu não tiveste culpa do que lhes aconteceu.

Eu: Tive sim. Se eu não fizesse anos nada disto tinha acontecido e eles estavam vivos.- falo quase sem dizer uma palavra inteira.

Ash: Calma baby. Olha para mim.- diz puxando-me o queixo.

Ele pega na minha cara e dá-me um beijo lento e apaixonado.

Ash: Mais calma?

Eu: Um pouco.- digo metendo a cara dele entre as minhas mãos e dando-lhe outro beijo. 

Is he my brother?! [a.i] (editing)Onde histórias criam vida. Descubra agora