Com tradições

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Capítulo 3


Miguel descia os beijos pelo pescoço dela, quando ouve batidas na porta e uma voz chamando por "vó".

Miguel- Se ficarmos quieto ele desiste.

O chamado continuava, enquanto eles sussurravam.

Cecília- Não amor, eu que criei essa situação.

Miguel- Você me põe fogo e agora isso.

Cecília- Desculpa! (Deixa alguns beijos no rosto dele que se levanta).

Miguel- Mais uma para conta. Entra Bem (Chama pelo o neto, mas segue para o banheiro).

Cecília abre a porta recebendo o neto.

Benjamin- Assim você não fica com saudade.

Ela sorrir acolhendo o neto.

Na manhã do dia seguinte, Miguel acordar com alguns selinhos da esposa.

Miguel- O Ben, já foi pra cama?

Diz segurando a mão que ela acaricia o seu rosto.

Cecília- Amor, só você ainda está dormindo.

Miguel- Por isso esse gosto de café.

A puxa para cama a fazendo sorrir

Cecília- Deixei você dormir, para compensar a manhã de ontem, já que reclamou tanto.

Miguel- Não reclamei. (Põe a mão por dentro da blusa dela). Posso escolher o meu presente de Natal? (Ela acena que não). Então fica aqui só mais um pouco. (Abre o sutiã dela e a vê mordendo o lábio de leve).

Cecília- Eu disse que não, agora você me provoca e depois me culpa.

Cecí avança sobre ele o beijando retribuindo a provocação feita, se deita sobre ele movimentando o corpo o atiçando ainda mais, pedindo espaço com a perna encaixa a sua entre as dele e movimentado. Miguel desce os beijos até o pescoço dela, o que era um sinal que procurava fôlego. Ela o faz voltar a beija-la, mas encerra rapidamente com beijinhos.

Cecília- Seu pulmão ainda é de fumante. (Dá mais um selinho e se levanta). Pode dormir mais um pouco. (Diz maldosa, fechando o sutiã).

Miguel- Lia...

Cecília- Oi! (Estava saindo).

Miguel- Prefiro que me acorde com o despertador.

Cecília- Mentiroso.

Ela segue para cozinha, onde acontecia a maior agitação. Estavam tomando café, exceto Caetana que já separava os ingredientes pensando em todas as receitas que seriam feitas.

Vitória- Por que não compramos tudo pronto?

Caetana- Não é você que quer atravessar o mundo para aprender cozinhar?

Marcela- Touché.

Vitória- Eu quero ser paga para cozinhar, não passar uma sexta-feira em uma casa de praia enfiada na cozinha.

Cecília- Amor, se você não quer ajudar, pode ficar lá fora com as crianças.

Vitória entende como uma indireta e não disfarça o descontentamento.

Sara- Dan, você olha os meninos que eu ajudo aqui, tá?

Daniel- Tudo bem, eu só preciso terminar algumas coisas do trabalho e estou livre.

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