Seis.

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Pov. Autor
Draco foi de ônibus até o hospital onde Pansy estava. Ao chegar lá a morena já estava sentada na calçada do lado de fora do hospital, com um curativo na cabeça e o celular na mão. A morena estava com a mesma roupa da festa, com uma aparência cansada e a maquiagem borrada.

— Você demorou. — Pansy disse enquanto se levantava e tirava a terra que acumulara em seu short por ter ficado sentada no chão.

— E você fez merda, sua idiota. — Draco desferiu um tapa na nuca de Pansy que reclamou de dor e o olhou feio. — Nem me olhe assim, quando chegarmos na sua casa vou chamar o Blaise e nós vamos conversar com você, mocinha.

Pansy cruzou os braços indignada pelo tratamento infantil que estava recebendo mas seguiu Draco em silêncio até o ponto do ônibus. Malfoy mandou mensagem para Blaise avisando que precisava dele e para que o encontrasse na casa de Pansy, tendo sua mensagem visualizada rapidamente.
Antes de bloquear a tela do celular o garoto de cabelos azulados checou a hora e suspirou, não teria o mínimo saco para ir à faculdade nesse dia e teria que correr se quisesse mesmo chegar à tempo.

Os pensamentos de Draco foram parar em Harry. Lembrava vagamente das coisas que aconteceram no dia anterior e sentia seu coração acelerar sempre que lembrava do sorriso que Harry o direcionava.
Ter ficado deitado na mesma cama que o moreno também o deixava sem jeito pois por breves instantes ele desejou que ele pudesse o tocar para que tivesse mesmo motivos para estar tão agitado.

— Draco? — Pansy chamou pelo amigo que saiu de seus pensamentos e olhou para ela. — Vamos? O ônibus já chegou.

— Sim. — os dois subiram no ônibus e só então Draco notou que havia andado sem nem se dar conta de onde ia. Eles se acomodaram nos bancos e o celular de Draco vibrou anunciando uma nova notificação. — Acho que Blaise me respondeu. — Draco avisou e Pansy apenas encostou a cabeça — obviamente a parte que não estava machucada — no banco e fechou os olhos enquanto sentia sono.

Draco revirou os olhos e desbloqueou o celular para verificar o que havia chego em seu celular. A primeira coisa que notou foram as mensagens que haviam chego. Duas delas eram de Blaise e a outra era de um número desconhecido. Primeiro Draco abriu a de Blaise.

Blaise gay encubado.
Online.

O que houve?

Eu também tenho algo para
contar...

O que? Finalmente transou
com o ruivinho lá?

Draco saiu da conversa de Blaise e abriu a mensagem do número desconhecido.

+55 ××××××××××××
Visto por último às
13:10.

Como está sua amiga?

Quem é?

Draco voltou para a conversa de Blaise quando o mesmo o respondeu.

Blaise gay encubado.
Digitando...

Por que você só pensa em
sexo, seu pervertido?

Eu sou o pervertido?

Não fui eu quem ficou pegando
meu porteiro no quarto da Pansy.

Vai se fuder, Draco.

Toque. ~DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora