Oito.

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As mãos de Rony passeavam pelas costas de Blaise que estava sentado em cima do colo do ruivo, beijando o pescoço alheio. Depois do shopping os dois foram para o apartamento do moreno e agora estavam se pegando como se não houvesse amanhã. 

Eles viam reprimindo o tesão que sentiam um pelo outro a muito tempo e parecia que a cada novo toque que recebiam, uma explosão de sentimentos e arrepios corriam por seus corpos. O quarto estava mais quente que o normal, a blusa dos dois estavam jogadas em cantos opostos do quarto, suas calças apertavam suas ereções, seus olhos se mantinham fechados enquanto se deliciavam com o prazer que aqueles simples gestos proporcionavam para eles.
Quando as mãos do ruivo apertaram as nadegas de Blaise, ele gemeu e mordeu a clavícula alheia com pouca força. Os lábios dele caçaram o do outro e um novo ósculo foi iniciado, dessa vez ainda mais intenso, ainda mais profundo. Blaise não queria que isso terminasse nunca.

O som do toque do celular explodiu no quarto, assustando os dois garotos que se separaram imediatamente. Eles se olharam e acabaram rindo ao ver o estado que estavam. Os cabelos ruivos de Rony estavam completamente desgrenhados, a respiração de Blaise estava descompassada e seus lábios inchados. O celular tocou mais uma vez e antes que Blaise pudesse ignorar, parou de tocar. Os dois voltaram a se beijar e novamente o telefone tocou, irritando o moreno.

— Porra! — saiu do colo em que estava sentado e pegou seu telefone que estava em cima da mesa de estudos. Franziu o cenho ao ler o nome de Pansy no visor do celular e atendeu. — Alô?

— Blaise?

— Você ligou para o meu celular, esperava que quem atendesse? — perguntou irritado pela interrupção de sua quase transa.

— Para de ser rabugento, o assunto é sério.

— Espero que seja mesmo, porque eu estava ocupado.

— Estou preocupada com o Draco, será que amanhã você poderia me encontrar?

— O que aconteceu? — Blaise estava prestes a começar a se vestir.

— É difícil de explicar, você tem notado ele estranho ultimamente? — perguntou.

— Estranho? Em que sentido?

— Por exemplo, falando com o nada como se tivesse alguém que apenas ele conseguisse ver.

— Bom, agora que você falou, no dia da sua festa eu vi ele sorrindo olhando para o nada. E parecia que ele sempre estava olhando para um ponto específico. Mas eu também não prestei muita atenção, eu estava fazendo outras coisas.

— Sei qual foi a outra coisa que você fez. Enfim, já começou a anoitecer, vou na casa do Draco amanhã antes do almoço, se você puder vir comigo eu ia agradecer muito. — ele ouviu alguém chamar a morena através da ligação.

— Pode deixar, vou estar lá. Me manda mensagem qualquer coisa e trate de me explicar isso direito depois.

— Ok, boa transa para você. — Pansy disse rindo e Blaise corou, como ela sabia que ele estava quase fazendo isso? A ligação foi encerrada.

— Está tudo bem? — Rony perguntou, abraçando o moreno por trás.

— Sim, está. — Blaise estava preocupado com Draco, mas sua atenção agora se focaria em outra coisa, as maluquices de Malfoy poderiam esperar. — Você quer continuar?

Rony nem se deu o trabalho de responder, ergueu o moreno no colo que entrelaçou as pernas em volta de sua cintura, o volume ainda estava evidente, o que serviu para o deixar mais excitado ainda. Procurou pelos lábios que tanto ansiou e os tomou em um ósculo ardente.
Pela intensidade que as carícias estavam ninguém diria que sequer haviam parado para que Blaise atendesse o telefone. As mãos dele foram parar dentro dos cabelos ruivos, alguns puxões foram dados naquela imensidão de fios e Rony gemeu na boca alheia, amava o jeito que Blaise o tocava e o deixava rendido por tão pouco. Maldita foi a hora que ele enrolou para que aquilo acontecesse.

Toque. ~DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora