Quem me dera conseguir levantar desta cama, mas sempre que coloco os pés no chão as imagens dos meus amigos a sofrerem deita me a baixo, o funeral das crianças em Suna, Gaara, Genma todos eles, todas essas imagens estão gravadas em mim, perturbam me o sono, não me deixam nem comer, faz duas semanas que não saio do quarto, nem sei o que Pain anda a fazer, e muito menos mandei informações para Konoha, Obito vem aqui de 15 em 15 minutos e passa as noites deitado ao meu lado, esperado que eu fale mas dá minha boca nada sai, a única coisa que mostra o meu atual estado são os meus olhos que eu consigo ver olhando para o espelho na parede do quarto, era como se a pupila negra ocupasse todo o meu olho deixando o escuro e sem vida parecem mortos.
Hidan, Deidara, Konan e Obito eram presença constante a porta do meu quarto, faziam tornos para me manter de baixo de olho, caso eu tentasse um suicídio, claro que essa ideia só lhes ocorreu depois de eu ter tentado afogar me na banheira, mas isso ainda foi pior Obito passou a culpar se pelo meu atual estado, mas ele não entendia que a verdade era que o único culpado ali era eu.
ー Vou até Konoha hoje... Preciso informar Madara do teu estado, queres vir comigo? Podia ser que melhorasses...ー Obito estava sentado ao meu lado a cerca de meia hora em silêncio, e eu já não sabia se a minha voz funcionava por isso abanei a cabeça.
ーPRONTO! JÁ CHEGA! ACABOU! VAIS LEVANTAR TE DESSA CAMA! NÃO AQUENTO MAIS VER TE ASSIM! SE FOSSE PARA TE VER ASSIM PREFERIA QUE NUNCA TIVESSES VOLTADO A KONOHA! PREFERIA TER MORRIDO! NÃO AQUENTO VER TE ASSIM! É DEMAIS PARA MIM S/N! ACORDA! ー Olhei Obito e o seu sharingan brilhou, não me apercebi do que ele estava a fazer mas do nada, cai num sono profundo.
Obito on:
O sofrimento dela já estava a um nível muito elevado do que alguma vez Obito pensou que chegasse, então contactou o seu tio Madara e perguntou lhe se havia maneira de ocultar as memórias mas para que ela voltasse a ser feliz, para que voltasse a sorrir. Madara disse que sim, mas era preciso os dois sharingan e Obito só tinha um, ele precisava levá-la até Konoha, aproveitou que era o seu turno de "vigiar a s/n" e informou a que ia a Konoha, porém ela está ainda pior nem lhe saia uma palavra da boca e os seus olhos estavam apagados de mais.
ーPRONTO! ー Levantei me ficando de frente para ela ー JÁ CHEGA! ACABOU!ー era a primeira vez que gritava com ela e desejou ser a última ーVAIS LEVANTAR TE DESSA CAMA! NÃO AQUENTO MAIS VER TE ASSIM! ー Era verdade aquilo estava a acabar com ele ー SE FOSSE PARA TE VER ASSIM PREFERIA QUE NUNCA TIVESSES VOLTADO A KONOHA! ー Sim, por que se ela nunca tivesse voltado ele nunca a tinha visto e ela não estaria aqui agora ー PREFERIA TER MORRIDO! ー Preferia ter morrido, assim não a via sofrer ー NÃO AQUENTO VER TE ASSIM! É DEMAIS PARA MIM S/N! ACORDA ! ー implorou.
Mas ao ver que ela não reagia meteu a num genjutsu e saiu da caverna com ela através das paredes para que não fossem vistos, os outros estavam em missão o único que sabia ainda estar na caverna era Zetsu, mas ele não lhe parecia um problema afinal... Ele é uma planta...
Camuflou se pela floresta e ficou invisível em Konoha chegando até ao jardim de Madara facilmente, abriu uma janela e entrou, por sorte ou azar caiu no quarto do tio.
ー Olá, tio! ー Obito apareceu e Madara logo se levantou e vestiu a sua camisa branca avançando para eles.
Quando viu a s/n caida nos meus braços, quase derrubou uma pequena mesa no meio do quarto.
ー O que aconteceu? ー Os dedos de Madara percorreram a bochecha de s/n.
ー Eu tive de arranjar maneira de a trazer até cá, e ela não iria sair daquele quarto tão facilmente. Tio? Eu amo a! Por favor não a magoes... ー Obito deu um pequeno beijo nos lábios de s/n, e entregou a nos braços de Madara voltando a sair pela janela, precisava garantir que ninguém dava pela sua falta.
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Paixão Uchiha
Fanfiction"Obito? Sentei me na cama ainda a tremer, peguei na foto do obito e ao seu lado coloquei o bilhete que tinha acabado de encontrar. Apenas Obito Sabia o significado dessa frase, apenas ele sabia a promessa que me fizera. O obito está vivo. Eu preciso...