Precisava de ir falar com o Hokage e transmitir o que descobri, era pouco mas já valia de alguma coisa. Pedi a Obito para me encobrir quando saimos para investigação o Gaara, o plano era captura lo, mas precisamos de informação primeiro.
Cheguei a Konoha e senti tristeza, não queria olhar para as casa, ruas e imaginar o que as pessoas pensariam de mim agora.
Os chakras na torre do Hokage pertenciam a Hashirama e Madara, ambos estavam no escritório, alcancei uma das janelas num salto e com uma kunai forcei a abertura. Entrei e corri pelo corredor até sem perguntar abri a porta e entrei fechado a atrás de mim, tinha acabado de sentir um chakra e não podia dar me ao luxo de alguém me ver.
ー S/n?! Estás bem?! ー Madara correu para mim e Hashirama seguiu. Fui surpreendida com um abraço de grupo, sorri e abracei o Shodai e Mada.
ー Claro, eu estou ótima. Tenho alguma informações, são pouca mas podem valer de alguma coisa, já se formaram as dublas de akatsuki. Elas são: Konan e Pain ; Sasori e Deidara ; Kizame e eu ; Zetsu e Tobi ; Kakuzu e Hidan. O meu "parceiro" tem a Sameada uma das espadas dos sete espadachins da neblina. Sasori é o mestre das marionetes, Deidara tem uma kekkei genkai, Hidan tem uma foice e está sempre a dizer "Deus jashi" e já me falaram que ele faz uma espécie de ritual, Konan... Bem, eu gosto dela...ela é muito poderosa e inteligente, Pain é o líder e ele tem o Rinnegan, Kakuzu... Eu não sei muito sobre ele ainda... O Tobi... Bem... Ele... Ele... Ainda não sei muito sobre ele... Mas... Ele tem me apoiado na minha missão... Sem o saber... Claro... ー Eu fazia o meu relatório rapidamente, e Madara escrevia tudo o que eu dizia ー Agora todos estão a procura de informações sobre Gaara... Querem retirar-lhe a Bijuu. É esse o plano da Akatsuki capturar todas as Bijuus e os seus Jinchuurikis. ー Acabei o relatório e ouvi passos no corredor. Olhei a volta quando percebi de quem eram aqueles chakras, Madara indicou mu o espaço entre meio das sua pernas, havia uma abertura na sua secretária dava para eu me esconder lá sem ser vista.
Madara afastou se é viu-o corar, não liguei e escondei me no buraco da sua secretária, bateram a porta e Hashirama disse "Entre" passos avançaram e eu com medo de me sentirem ali, segurei uma das penas de Madara e encostei me a ela, encolhendo me mais no pequeno espaço.
ーAaah, Kakashi, Sakumo e Itachi! O que fazem aqui?! ー Madara comprimentou os três e eu senti uma lágrima escorrer, antes que começa-se a chorar controlei me e ouvi a conversa.
ー Já sabem algo da S/n? ー A voz do meu irmão estava triste, eu nem queria imaginar a sua cara, só de ouvir o timpre na sua voz já me partia o coração.
ーÉ culpa minha, eu errei, fui um pai péssimo. Agora ela revoltou se e... A culpa é toda minha. ー O meu pai falava e a cada palavra o meu coração apertava.
ー Não... Desde o massacre daquela pequena aldeia e do seu recrutamento para a Akatsuki não sabemos de nada. Lamento muito Sakumo, Kakashi ー Hashirama falava e eu podia ouvir o respirar pesado e penoso do meu pai.
ー Mas aquela aldeia não estava desabitada a anos? ー Não era fácil enganar um Shinobi, muito menos se ele se tratasse de Uchiha Itachi.
ー Nós pensávamos que sim Itachi. Pelo que parece estávamos enganados. ー Madara falava tranquilamente, com certeza ele era boma vingir.
Estar naquelas sala a ouvir o sofrimento das pessoas que me amavam era demais para mim era pior que imaginar era pior muito pior, eu queira sair dali terminar rapidamente a minha missão e voltar para Konoha explicar tudo e abraçá-los, a dor que se instalava no meu coração consumia a minha alma deixando me profundamente triste. Que mundo é este que tanto nos faz sofrer?
ー Assim que soubermos de alguma coisa, informamos. ー Madara deve ter sentido o meu mal estar por que tentou fazer com que eles se fossem embora.
Ouvi o meu pai concordar e a porta foi fechada. Mas ainda sentia o chakra de Itachi na sala.
ーEu não acredito em nada disto... Eu passei vários momentos com a s/n, ela não é assim. Eu, Shisui e Genma temos conversado muito sobre ela por isso peço informem me por favor do que realmente se está a passar.
Não sabia o que fazer, eu sei que Itachi não iria atrapalhar a minha missão se eu lhe contasse, mas eu queria protegê-los a todos. Um papel desceu pelas pernas de Madara na minha direção, peguei nele e li:
Confio no Itachi ele não irá fazer nada para te prejudicar. Conto lhe? Aperta a minha perna duas vezes para "sim".
Peguei na perna de Madara e apertei o suficiente para que ele senti se.
ー Bem... Itachi... Já que perguntas... Não a s/n não está mesmo na Akatsuki ela está como infiltrada. Ela irá vir informar nos sobre os movimentos deles e sobre os seus planos. Na vila que ela assassinou apenas lá estavam criminosos condenados a morte.
ー Entendo... S/n?! Já podes sai daí de baixo.... ーComo? Mantive me quieta na esperança que Itachi não voltasse a dizer o mesmo. E ele não o disse... Por palavras...
Caminhou até Madara e olhou para de baixo da mesa, ao ver a cara dele sorri e ele abanou a cabeça e suspirou, deu me a mão e eu saí de lá de baixo. Estiquei me e ouvi as minhas costas estalarem.
ー Como sabia que eu estava ali Itachi-San!?
ー PrimeiroーOlhou Madara ー Ele parece um tomate ー Olhei para Mada e era verdade ーSegundo ー Olhou para mim ー um papel e meio difícil de esconder de alguém que tem o Sharingan e está abituado a observar.
ーAaaaaaaah... Entendi... ー Olhei o relógio e apenas me restava menos de uma hora e meia para voltar ー Tenho de ir ー Anuncies seguindo rumo a uma das janelas e abria.
ーO Genma pergunta por ti... Acho que o devia visitar... Ele sabe que sempre serás do Obito... Mas não consegue evitar é mais forte que ele. ー As palavras de Itachi atingiram as minhas costas e pareciam mil kunai a esfaquear me.
ーNão posso. ー Disse saltando da janela sentindo a culpa e a dor, sentindo o meu mundo ruir pela milésima vez, quando pensava que estava no caminho certo e que as coisas iriam melhorar algo ou alguém dizia ou fazia algo que me levava de volta ao mundo doloroso em que vivo. De volta a realidade.
Rumei até ao esconderijo da Akatsuki e entrei, todos estavam na sala principal e conversava alegremente.
ー Ey! S/n! Junta te a nós!! ー Hidan convidou me quando passei por eles, mas acenei e desci até ao meu pequeno e recentemente decorado quarto, tirei o manto da Akatsuki e troquei de roupa festi a blusa que konan me tinha oferecido e deitei me na cama.
Enrolei me até conseguir abraçar com os braços as penas juntas ao peito, apertei mas nada era pior que o aperto que se instalava dentro de mim.
Será que aguento tudo isto? Que consigo? Será que consigo salvar o Obito? Será que consigo manter o disfarce? Mãe?! Onde estás quando preciso de ti?!
Estiquei o braço e alcancei o caderno azul, desgastado e velho, abriu e li tudo de novo, as mesmas palavras de sacrifício por aqueles que a minha mãe amava ainda lá estavam escritas, nem uma palavra mudou. E o seu destino também não iria mudar. Coloquei o caderno no mesmo sítio e voltei para a parede escura e rochosa, fria e desagradável a vista.
ー Toc, Toc, Toc, alquem pediu para ser animada? ー Não me mexi embora tenha reconhecido a voz.
Senti a cama ceder um pouco com o seu peso, colocou se ao meu lado e deu mimo no meu cabelo, fazendo me sentir melhores, deu me um beijo na orelha e deitou se junto a mim. Abraçou a minha cintura e eu encostei me mais a ele.
Ele sempre tinha sido o dono do meu coração, aquele que me fazia ficar de boas só com um sorriso, ele era quem eu amava sem ele aqui existir era como um inferno. Não quero que ele parta.
Voltei me e abracei o como se prendê-lo a mim fosse a única coisa que eu tinha a certeza de ser seguro e na verdade era mesmo a única coisa que eu sabia ser segura, sempre o fora e sempre iria ser.
ー Prometes que nunca vais partir? ー Perguntei sentido os olhos pesados.
ーMas é claro que prometo, agora descansa não vou sair daqui, nem que o mundo acabe. ー Com o beijo de Obito na minha testa adormeci.
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Paixão Uchiha
Fanfiction"Obito? Sentei me na cama ainda a tremer, peguei na foto do obito e ao seu lado coloquei o bilhete que tinha acabado de encontrar. Apenas Obito Sabia o significado dessa frase, apenas ele sabia a promessa que me fizera. O obito está vivo. Eu preciso...