Eu andava de um lado para o outro na sala de Madara, sempre de janelas fechadas para não correr o risco de aparecer alguém e me ver.
Madara já estava a demorar e eu começava a ficar preocupada, ouvi barulho a porta e deitei me no sofá fingindo que estava a dormir.
-Podes levantar te sou só eu s/n - A voz de Madara sussurrou no meu ouvido e arrepiei me com a proximidade.
Sentei me no sofá e olhei ansiosa para Madara.
-Desculpa ter demorado mas tive de passar algum tempo com a avó do Obito para não parecer muito suspeito. Mas eu encontrei o caderno. - Madara sorriu me - Conheces mesmo bem o Obito, o caderno estava mesmo em cima da cama.
Típico do Obito não deixa nada no lugar. Disse sorrindo ao me lembrar de uma das nossas brigas sobre arrumação.
-Queres ler agora? - Madara perguntou e eu acordei para a realidade.
Quero ler? Será que quero? Quero, quero sim.
Estiquei a mão ao caderno que Madara me estendeu.
Toquei na capa e o coração tremeu.
-Tens coragem de abrir ou preferes que eu o faça? - Madara perguntou senta do se no chão ao meu lado.
-Não, eu abro, Obito disse me a mim acerca do caderno. - Disse abrindo a capa. - Por isso eu vou ler em voz alta.
Madara concordou e quando me senti pronta li a primeira frase.
-Olá s/n, aqui é o Obito, não espera tu sabes que sou eu, quem mais poderia ser...ate por que eu disse que te ia dizer para vires aqui. - Não consegui evitar rir com a primeira frase Obito não tinha mudado nada. - Bem... Deixa me começar de novo, até por que não tenho muito tempo. Não me consigo lembrar de muita coisa da altura antes de ter sido esmagado pela pedra, e não me lembrava de nada... Até ter te encontrado.
O que Obito queria dizer com aquilo?
-por que paraste? Está tudo bem? - Madara perguntou olhando preocupado para mim.
-Ooh claro, desculpa estava a pensar. - Respondi e continuei a ler - Depois de te ver no me moral de pedra percebi que algo não estava certo, as minhas memórias voltaram e foi aí que eu percebi que preciso da tua ajuda s/n... Preciso que me salves...s/n não sei se entendes a gravidade da situação, EU MATEI O MINATO-SENSEI E A KUSHINA EU MATEI PESSOAS S/N. Mas eu não o fiz por que quis... Quando acordei ao meu lado estava alguém com a cara deformada e ele disse que eu tinha de atacar Konoha e matar aquelas pessoas todas, eu não tinha memória até... Até tu chegares. S/n. Ajuda-me por favor, s/n imploro.
A informação era dada de seguida e escrita a pressa parecia que obito estava com medo que alguém o descobrir-se a escrever.
-Acabou - Anociei.
-Acabou? Como assim acabou? - Madara parecia indignado.
-Acabou... Simplesmente não há mais nada, e eu não entendo lá muito bem o que se está a passar. - Levantei me e pus-me a andar de um lado para o outro na sala em círculos.
-Vais acabar por fazer um buraco no chão s/n- Madara suspirou e agarrou me pelos ombros - Agora senta aqui Hatake.
Sentei me no sofá de Madara mas não conseguia ficar quieta, mexendo me de um lado para o outro.
Madara voltou com uma folha e matéria de escrita.
-Vamos escrever uma linha temporal, está bem? - Perguntou.
Desde que eu me possa mexer tudo bem.
- Vamos lá então. - Disse saltando do sofá.
-Vamos fazê-lo de sentados... Até por que escrever de pé não é lá muito fácil... - Aaaah para de ser chato Madara.
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Paixão Uchiha
Fiksi Penggemar"Obito? Sentei me na cama ainda a tremer, peguei na foto do obito e ao seu lado coloquei o bilhete que tinha acabado de encontrar. Apenas Obito Sabia o significado dessa frase, apenas ele sabia a promessa que me fizera. O obito está vivo. Eu preciso...