Já estamos em uma Guerra

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Estava escuro sem luzes acesas, apenas sob a luz da lua, os olhos da guerreira se acostumaram na escuridão então ela podia enxergar tudo o que acontecia na sua frente.

- Eu vou te dar mais uma chance- Ela falou- Você a tocou?

Ela falou ao macho a sua frente, um macho já machucado,  esfaqueado, e com mais ossos quebrados que ela poderia contar. O macho não respondeu nada, a guerreira balançou a cabeça e um dos dois outros machos que seguravam o outro, pegou uma faca no coldre e perfurou uma localidade especialmente sensível no braço.

Ele gritou de dor, sibilava xingamentos apenas quando começou a ofegar ele disse:

- Aquela vadia tinha pedido por aquilo.- A guerreira levantou os olhos.

- Aquela vadia? Humm,  eu conversei com ''aquela vadia''- Ela falou a ultima parte como se tomasse muito esforço- E ela me disse que estava fazendo suas tarefas tranquilamente quando você a atacou.

- Elas servem para isso.

O macho que o segurava o apertou ainda mais forte, com certeza indignado com as palavras que foram ditas.

- Bom, eu já ouvi o suficiente, você guerreiro ilyriano de merda, vai morrer devagar e dolorosamente, consequências de suas ações.

Ele começou a ofegar:

- Você não pode fazer isso comigo, você não tem poder pra isso, é apenas uma fêmea.

- Olhe para onde estamos, no meio da floresta, você pode gritar, mas não tem ninguém para escuta-lo ou muito menos te ajudar, igual ao que você fez aquela pobre jovem. Eu já fiz isso.

Continuou:

- E um conselho, tente morrer agora com a tortura desse meu amigo aqui.- Ela apontou para o guerreiro que seria responsável pelos ferimentos- Porque se você sobreviver e algumas das criaturas da florestas  te achar, aí sim, você vai conhecer o terror.

''Não ache que o guerreiro que destinei a tarefa vai te dar alguma misericórdia, afinal a jovem que você atacou é a sua irmã mais nova''

Ele começou a tremer e ofegar.

- Por favor, por favor...

-Bom, aproveitem sua noite, tenho compromissos inadiáveis agora. Vamos, Kaleo.

O guerreiro se aproximou, e a pegou pela cintura depois de alguns segundo eles estavam voando na escuridão para voltar ao acampamento.

- No final eles sempre pedem '' por favor''.- Falou Kaleo.

- Sim, sempre falam, igual as suas vítimas  quando eles começam abusar delas.

- Onde quer ir agora?

- Á casa dela, por favor.

alguns instantes depois e eles pousaram perto de uma tenda, a tenda da fêmea que foi corajosa o suficiente para denuncia-lo para ela.

Ela se aproximou fazendo barulho, para que quem estivesse lá dentro reconhecesse o movimento e saísse de lá de dentro.

A fêmea saiu, e agora não estava uma guerreira  de séculos de experiência, e sim uma fêmea igual a que estava a sua frente, a velocidade em que ela podia erguer e destruir suas defesas, mudar seus comportamentos de pessoa para pessoa, sempre impressionou Kaleo.

-Olá?- A fêmea falou baixou, ela estava com medo insegura a guerreira notou.

- Olá, minha querida, está tudo bem sou só eu. Bem, eu e Kaleo, mas não se preocupe ele nunca a machucaria.

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⏰ Última atualização: Dec 29, 2020 ⏰

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