POV Narradora
Ao lado de fora do tribunal Thurgood Marsh, havia uma multidão sedenta por informações sobre a sentença dada ao caso Lenhardt. Marcela foi alvejada por flashes assim que colocou os pés para fora, recebendo atenção de todos os jornalistas e repórteres presentes.
"O que vai acontecer agora que seu marido foi condenado? Você assumirá os negócios?"
" Lenhardt, é verdade que seu casamento acabou? "
" Seu marido a culpa pelo que aconteceu? "
- Saiam todos! – Exclamou um dos seguranças. – A deixem passar!
A loira foi conduzida entre o aglomerado de pessoas que disputavam pelo melhor ângulo. Queriam registrar cada detalhe do assunto que tomava conta dos telejornais Nova Iorquinos. Com certa dificuldade, a loira conseguiu se juntar a Mari, que seguiu caminho em direção ao rolls-royce estacionado mais à frente.
" Sra. Lenhardt, você será a presidente da Lenhardt Enterprise? "
- Ela não tem nada a declarar no momento, respeitem isso! – Mari retrucou com firmeza.
Ambas as mulheres adentraram o carro luxuoso, deixando para fora a selvageria dos fotógrafos.
- Céus! Está famosa, e eu não sabia?! – Exclamou ofegante.
Marcela riu um tanto nervosa.
- Famosa por ser mulher de um criminoso! Mas, enfim, vamos embora daqui. Pyong, por favor.
O homem assentiu rapidamente e logo iniciou nosso trajeto para longe do tribunal.
- Eu não consegui ver Gizelly depois que saí da sala. Estou preocupada.
Mari, que encarava a paisagem ao lado de fora, apenas sorriu. A morena havia aceitado que a policial não era de todo mau na vida de Marcela, muito pelo contrário, já havia tido provas da fidelidade de Gizelly para com seus sentimentos em relação a loira e fazia muito gosto disso.
- Sua policial foi na frente. Não quer que vejam vocês juntas, certo? – Mari sussurrou.
- Não, ainda não. – Respondeu de forma pensativa.
- O que houve? – Indagou a morena com um olhar curioso.
- Não consigo acreditar que isso aconteceu mesmo. Você tem ideia?
- Deu tudo certo, Ma. – Respondeu a mais nova, entrelaçando os dedos aos de Marcela. – Nós conseguimos.
Depois de um trajeto tranquilo, ambas chegaram à mansão Lenhardt. Pyong estacionou em frente à entrada principal, adiantando-se para abrir a porta para as mulheres, que logo saíram do veículo.
- Você está liberado pelo resto da semana, Pyong.
- Mas, senhora... – Relutou o homem sem entender.
- Aproveite! Todos estão de folga. Eu pretendo fazer uma viagem, então não vou precisar de funcionários aqui.
O homem assentiu e sorriu brevemente.
- Sinto muito pelo que aconteceu, senhora. Espero que fique tudo bem. – Disse ele em um tom gentil.
- Não se preocupe, estou ótima.
- Certo, com licença.
Assim que o homem se afastou, Mari e Marcela seguiram para o interior da mansão. Aquela casa agora parecia grande demais, talvez fosse a ausência dos funcionários que circulavam por todos os lugares, ou até mesmo a de Daniel, que não voltaria mais ali.
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Xeque-Mate
FanficUm jogo perigoso, repleto de armadilhas. Uma disputa de poder, dinheiro e desejo. De um lado do tabuleiro, a delegada Gizelly Bicalho, do outro, a esposa de um magnata, Marcela McGowan. Nesse jogo, apenas um caíra. Quem terá a melhor estratégia? Que...