"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar"
— Machado de Assis.Gustavo Amaral
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Ontem, o Nícolas ficou de enviar os emails aos estagiários e informando a hora na qual eles deviam aparecer aqui, na construtora. Neste exato momento já estamos todos nós reunidos na sala de reuniões.Recebo os papéis onde contém os dados de todos eles e começo a ler todas as informações, desde os nomes até as suas condutas e notas na universidade. Leio tudo até chegar na última folha e quando vejo a foto do dono da mesma arqueio as sobrancelhas e olho à todos os estagiários para ver quem é, mas ninguém que se faz presente tem as mesma características da foto, então resolvo perguntar.
— Quem é Yuri Galeano? — pergunto mas ninguém responde, apenas entre olham-se.
— Não deve ter chegado ainda. — Bráulio diz enquanto organiza alguns itens no seu notebook para depois serem apresentados para os novos estagiários.
— Irresponsável. — digo descartando a folha dos seus dados. — Já vou avisando à todos vocês, eu odeio e não tolero atrasos na minha empresa. Se vocês querem ser bons profissionais primeiro devem saber honrar os vossos compromissos e... — vou falando mas sou interrompido com uma batida na porta, o que me deixa irritado.
Falo um "Entre" arrogantemente e quando a porta é aberta, vejo um jovem loiro e super lindo entrando na sala. Olho detalhadamente as suas afeições e quando percebo que ele é o Yuri Galeano, o atrasado da primeira categoria, resolvo falar.
— Você está atrasado. — digo e pelo visto a minha voz soa tão alto, já que ele assusta e leva as suas mãos até o peito.
— Céus! Desse jeito não. — diz desnorteado mas rapidamente ele se recompõe e fica meio tímido. — D-desculpa pelo atraso. — diz gaguejando mas isso não me convence.
— Desculpa? Sério isso? — jogo as perguntas enquanto dou passos pesados em sua direção. — Quando atrasar com a entrega de um projeto, também vai pedir desculpa? — pergunto agora à poucos centímetros de sí.
— C-claro que não. — diz controlando o tom da sua voz.
— Tem certeza? Porque uma vez atrasado, atrasado serás pra sempre. — digo irônico e pelo visto isso o deixou chateado, já que passa as suas mãos pelo rosto.
— Mas afinal de contas quem é você? — pergunta nervoso. — O dono da empresa nem está falando nada e você já vem aqui se achar de certinho. — diz olhando o Bráulio e depois volta a me encarar.
Ele deve estar achando que o Bráulio é o dono da empresa, pois ele está sentando na cadeira do anfitrião e além do mais, ele tem uma pose firme, digna de um chefe.
— Tão tolo. — digo com um pequeno sorriso. — Saia da minha empresa. — falo por fim.
Vejo o seu rosto ruborizar e o arrependimento surgir nos seus olhos, mas aquilo não me comovia nenhum pouco. Muito pelo contrário, sorrio e abro a porta.
— Peço desculpa. — diz mas isso me faz gargalhar e fazer a mesma pergunta de antes.
— Também vai pedir desculpas quando faltar respeito à um investidor? — pergunto e ele bufa de raiva.
— Pega leve, Gus. — ouço o Bráulio dizer mas me viro e lanço um olhar que o faz levantar as mãos em sinal de rendição.
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O Voyeur (Romance Gay)
Storie d'amore[BREVEMENTE] *Sinopse* Voyeur é o indivíduo que consegue obter prazer sexual através da observação de pessoas fazendo sexo ou até mesmo estando apenas nu. O quê você faria se soubesse que és vigiado em seus momentos mais íntimos por um desconhecido...