Maratona 4/5

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- E aí, gatinha? Vem sempre aqui? - Senti uma mão em meu ombro, endureci, mas não parei de caminhar, até sentir uma mão indo até meu braço e me puxando. - Não se faça de difícil, vem cá. -Dei de cara com um homem alto e loiro com lindos olhos castanhos porém deveria ser bem mais velho. Ele me puxou para perto de seu corpo. - Qual seu nome? - Ele sussurrou em meu ouvido. Eu estava morrendo de medo.


- Me larga. - Gritei.

- Largar? Por que? - Ele tentou me beijar. O empurrei fortemente conseguindo me soltar e andei perdidamente pela multidão que dançava, perdi a conta de quantas vezes passaram a mão em minha bunda. Talvez aquilo fosse um lema.

Parei em um bar que havia por ali e sentei-me em alguma daquelas cadeiras altas, a qual eu tive dificuldade de sentar sem deixar aparecer algo a mais, pedi uma água e o cara riu da minha cara.

- Garrafas de água nunca saem, apenas para cobrir o álcool quando alguém está muito bêbado, você é uma gostosa ingênua. - Ele disse rindo.

- Eu pedi água e não sua opinião.

- Brava assim? - Ele disse mordendo os lábios e entregando-me uma garrafinha com água. O ignorei.

- Achou que ia se livrar de mim? - Ouvi uma voz sussurrar em meu ouvido, virei-me rapidamente e vi aquele cara chato novamente. - Não fica com medo, só quero te conhecer melhor. - Ele disse passando suas mãos em minhas coxas fazendo eu tapeá-lo .

- Me deixa em paz. - Desci da cadeira e apurei o passo, mas ele me impediu de continuar e me prensou em uma parede que havia ali, impossibilitando-me de me mover e me lascando um beijo violento.


Comecei a me debater, batia em seu peitoral fortemente mas ele não cedia, eu deixava minha língua imóvel e mesmo assim ele insistia, as lágrimas de pânico começavam a rolar pelo meu rosto aflito. Ele parou de me beijar (ou tentar) me agarrando com força e logo sussurrando em meu ouvido: - Quero você em minha cama. - Estremeci. Logo senti o homem ser afastado de mim com força e quando me dei de si o cara estava jogado no chão com o nariz jorrando sangue.

- Que porra é essa aqui? - Aidan gritou furioso e eu continuava imóvel com medo do que ele pudesse fazer, Luther estava junto.


- Não é o que você pensa... - Eu tentava me explicar.

-Cala a boca, Rachel. Não fala nada, se não você vai pro túmulo junto com esse vacilão.


- Você não pode matá-lo, cara. É o Maycon , um Umbrella. - Luther tentava defender o homem.

- Ele que tentou me agarrar, Gallagher... Eu não fiz nada demais. - Me defendi e Aidan me olhou com uma cara feia


- Eu não... não sabia que ela era sua. - Maycon dizia atirado no chão.


- Foda-se, quero você fora. - Aidan foi curto e grosso, pegou seu celular acionando os seguranças, dois caras enormes que vieram retirando o cara dali, logo seu olhar furioso parou em mim que continuava quieta e imóvel.

- E você... - Ele disse passando as mãos no cabelo. - Sabia que ia dar merda te trazer aqui, que porra mesmo. Quem mandou você sumir? Por que saiu do meu lado? Hein, Rachel? Me responde. - Ele gritava loucamente comigo, algumas pessoas davam bola, outras nem tanto.


- Eu não sou obrigada a ver você olhando para aquelas vadias. - Falei.

- E por isso você resolve sumir e ainda me faz expulsar um dos meus gangsters dessa porra? - Ele dizia firmemente com os braços cruzados, como se eu fosse uma criança levando bronca, e pelo visto eu era.

- Expulsou porque você quis.


- Você é bem afiadinha né? Você acha que eu ia deixar um homem encostar no que é meu e deixar ele continuar com o show? - Ele perguntou. - Hein, Rachel? Me responde. - Ele exigiu.

- Eu não sou sua.

- Sim você é, e agora mais ainda, porque ta morando de baixo do meu teto.

- Tá, você vai continuar me xingando, é isso?

- Não você não merece xingamentos e sim, uma surra.


- Ah é? Então bate em mim, Gallagher? Mas pensa duas vezes, porque se você encostar um dedo em mim novamente, eu sumo, posso morar de baixo da ponte, mas eu sumo e você nunca mais me verá novamente.


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POSSESSIVE - AIDAN GALLAGHER (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora